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Coronavírus

"Números mostram Brasil saindo da crise", afirma Bolsonaro

Presidente voltou a destacar que o benefício custa R$ 50 bi aos cofres públicos por mês e afirmou que o endividamento do País é 'monstruoso'

19 out 2020 - 11h24
(atualizado às 11h58)
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O presidente Jair Bolsonaro reforçou nesta segunda-feira, 19, que o pagamento do auxílio emergencial é limitado e não poderá "ficar por muito tempo mais". Ele disse que o benefício custa R$ 50 bilhões por mês aos cofres públicos e que País passa por um "endividamento monstruoso".

"Números mostram Brasil saindo da crise", afirma Bolsonaro
"Números mostram Brasil saindo da crise", afirma Bolsonaro
Foto: fdr

"Não dá pra ficar muito tempo mais com esse auxílio porque, infelizmente, o endividamento nosso é monstruoso. Mas o Brasil está saindo da crise, pelo que os números estão mostrando", afirmou para apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada.

Bolsonaro voltou a dizer que o valor de R$ 600 é "pouco para quem recebe, mas muito para o Brasil". A dívida pública brasileira deve fechar 2020 próxima de 100% do Produto Interno Bruto (PIB), patamar considerado elevado para países emergentes.

O auxílio já foi concedido a mais de 68,7 milhões de desempregados, informais e beneficiários do Bolsa Família durante a pandemia de covid-19, segundo o governo. O benefício foi prorrogado em outras quatro parcelas até dezembro no valor de R$ 300. O governo nega, contudo, a possibilidade de novas prorrogações.

Na conversa com apoiadores, Bolsonaro ouviu agradecimentos pelo pagamento do auxílio emergencial. O homem, que disse ser da Bahia, disse ser formado em Direito e estar atuando como motorista de aplicativo, enquanto aguarda para fazer a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

"Eu prometo ao senhor (Bolsonaro) que eu vou pegar minha carteira da OAB e vou ajudar nosso Brasil", afirmou o apoiador. Em resposta, o presidente disse que a validação da OAB não deveria existir. "Se dependesse de mim não teria carteirinha da OAB, não pode a pessoa se formar e não poder trabalhar."

Estadão
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