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Coronavírus

Ômicron: SP planeja reduzir intervalo entre 2ª e 3ª dose

Secretário de Saúde, Edson Aparecido, reforçou que a cidade já pode atender 1,2 milhão de pessoas graças as vacinas em estoque

2 dez 2021 - 01h15
(atualizado às 07h17)
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Com a disseminação da variante Ômicron, a Prefeitura de São Paulo planeja alterar o cronograma pré-estabelecido para a segunda e terceira dose da vacina da covid-19. Em entrevista ao programa Ponto a Ponto, da Bandnews, o secretário de Saúde, Edson Aparecido, informou que o município irá pedir autorização da Anvisa para reduzir o intervalo de cinco meses para quatro meses. O comitê científico do estado de São Paulo também será consultado.

Imagem ilustrativa mostra ampolas de vacinas contra o coronavírus com o nome da variante Ômicron
Imagem ilustrativa mostra ampolas de vacinas contra o coronavírus com o nome da variante Ômicron
Foto: Kevin David/A7 Press / Estadão

"A nossa ideia é ampliar a cobertura vacina da população com a terceira dose. Recentemente o município tomou a decisão importante de aplicar a vacina da Pfizer como reforço para quem tomou Jansen. E agora temos esse estudo da Vigilância Sanitária, que acabou de fazer. Hoje discutimos isso com o prefeito Ricardo Nunes, que está em Nova York. Tem a possibilidade de redução do prazo para 4 meses", indicou o gestor.

Ele ainda reforçou que medida semelhante já está sendo aplicada na União Europeia e no Reino Unido. "E agora, com a nova variante, isso é importante", reforçou.

Aparecido apontou que outros Estados e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) estão consultando a agência reguladora para fazer alteração. "Devemos fazer solicitação à Anvisa, mas também ao Comitê Científico do Estado. Estado e município poderiam tomar essa decisão. Não precisa autorização da Anvisa. Temos uma quantidade expressiva de vacinas", declarou Aparecido, apontando que, caso a autorização seja concedida, a cidade já poderá atender 1,2 milhão de pessoas graças a doses em estoque.

O secretario lamentou também que muitas pessoas ainda não concluíram o ciclo de imunização. "Temos 1 milhão de pessoas que poderiam ter tomado a terceira dose e não compareceram. Esperamos que, com nova variante, a população possa comparecer e se imunizar de forma completa."

Os dois primeiros casos da variante no Brasil foram confirmados em São Paulo nesta terça-feira, 30, em um casal vindo da África do Sul. O homem de 41 anos e a mulher de 37 estão com sintomas leves. Nesta quarta, 1º, o terceiro diagnóstico positivo foi confirmado em um homem de 29 anos vindo da Etiópia, que desembarcou em Guarulhos no último sábado, 27. O paciente não apresenta nenhum sintoma. / Colaborou Júnior Moreira Bordalo.

Estadão
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