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Coronavírus

OMS recomenda vacina da Oxford/AstraZeneca para idosos

Órgão liberou aplicação em países com variantes em circulação

10 fev 2021 - 13h32
(atualizado às 13h49)
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou nesta quarta-feira (10) a aplicação da vacina anti-Covid da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca em pessoas com mais de 65 anos e também em países em que haja uma maior circulação de variantes do coronavírus Sars-CoV-2.

Vacina da Oxford/AstraZeneca deve ser também aplicada em quem tem mais de 65 anos
Vacina da Oxford/AstraZeneca deve ser também aplicada em quem tem mais de 65 anos
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O grupo de 15 especialistas do órgão considerou que "levando em consideração todas as evidências, a OMS recomenda que a vacina seja usada em pessoas com 65 anos ou mais".

A polêmica sobre a idade começou após a Alemanha divulgar que só aplicaria o imunizante em pessoas com menos de 65 anos por considerar que os estudos clínicos tinham poucas informações sobre a eficácia nessa faixa etária, que é o principal grupo de risco da doença. A decisão foi seguida por outros países do bloco.

No entanto, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) recomendou o uso para todas as pessoas com mais de 18 anos, considerando que há segurança para utilizar o imunizante e os dados das demais faixas etárias. Porém, o questionamento continua.

A Itália, por exemplo, já distribuiu o primeiro lota da vacina AZD 1222 para todos os 293 centros de vacinação, mas ela só será utilizada em pessoas com menos de 55 anos e sem comorbidades da segunda fase da campanha - que envolve professores, policiais e presidiários. Também deverá ser usada na população em geral sob essas condições.

A decisão dos países da União Europeia é contrária a das outras nações do mundo que aprovaram o imunizante, como Reino Unido, Brasil, Argentina, Índia, entre outros, e estão aplicando a AZD 1222 também nos idosos.

Já na África do Sul a questão é outra. A vacina tinha a aprovação para todas as idades mas, por conta de temores de que ela tenha uma menor eficácia contra a variante sul-africana do coronavírus, o governo suspendeu a aplicação. Agora, a ideia é revender as mais de 1,5 milhão de doses compradas e usar apenas a vacina da Johnson & Johnson no território.

Porém, a OMS recomendou que ela seja aplicada até porque, até o momento, não há estudos conclusivos sobre uma possível falta de eficácia contra as mutações.

Nova fábrica -

Nesta quarta-feira, a AstraZeneca anunciou que firmou uma carta de intenções com a IDT Biologika para aumentar a produção das doses da vacina anti-Covid na Europa e conseguir ter uma capacidade de fornecimento melhor no longo prazo.

A fábrica está localizada em Dessau, na Alemanha, e quer construir até cinco biorreatores de dois mil litros de capacidade para produzir dezenas de milhões de doses por mês. A meta é que tudo esteja pronto até o fim de 2022.

A AstraZeneca se envolveu em uma grande polêmica na UE ao dizer que não conseguiria entregar as ampolas previstas em contrato por conta da alta demanda. .

Ansa - Brasil
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