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Coronavírus

Petróleo fecha em baixa, com preocupações por covid-19

17 mar 2021 - 17h53
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta quarta-feira, em sessão marcada pela divulgação de dado de estoques de petróleo nos Estados Unidos e a publicação do relatório mensal sobre a commodity da Agência Internacional de Energia (AIE). Apesar das perspectivas de aumento da demanda, há no curto prazo a preocupação com o noticiário sobre a covid-19, em meio dificuldades na vacinação e novas medidas de restrição de mobilidade para conter o vírus.

Ao final da sessão, a divulgação da decisão monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deu apoio ao preço do barril, limitando perdas. Um dos efeitos foi a desvalorização do dólar, o que tornou o petróleo mais barato para detentores de outras divisas próximo ao fim do pregão.

O petróleo WTI com entrega para abril fechou em queda de 0,90% (US$ 0,59), cotado a US$ 64,80 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o Brent para maio recuou 0,71% (US$ 0,49), aos US$ 68,39 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou nesta quarta que os estoques de petróleo no país avançaram 2,396 milhões de barris na semana passada, enquanto analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam alta de 1,4 milhão de barris.

De acordo com projeções da AIE divulgadas nesta quarta, a procura pelo petróleo deve aumentar de 91 milhões de barris por dia (bpd) no ano passado para 104 milhões de bpd em 2026. A capacidade global de produção de petróleo deve aumentar em 5 milhões de bpd de 2020 e 2026. No entanto, para atender ao crescimento da demanda pela commodity energética no período, a oferta precisaria crescer 10 milhões de bpd no período, destaca a entidade, em relatório.

A Fitch aumentou sua projeção de preços para 2021, com o Brent a US$ 58 o barril, ante US$ 45, e o WTI a US$ 55, frente aos US$ 42 anteriores. Além da demanda "mais forte que o esperado", a agência cita questões na produção, como os cortes voluntários realizados pela Arábia Saudita.

No entanto, em curto prazo, os investidores mantêm o foco no imbróglio envolvendo a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca, cuja aplicação foi suspensa em diversos países da Europa após supostas reações adversas. Nesta quinta-feira, 18, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) fará uma revisão dos dados do imunizante. Enquanto a vacinação tem dificuldades, países discutem medidas de restrição, e autoridades francesas avançam para novas contenção de mobilidade em Paris.

Estadão
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