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Coronavírus

Pfizer entregará mais 4 mi de doses até fim de março, diz UE

Itália receberá pouco mais de 530 mil de lote adicional

10 mar 2021 - 11h42
(atualizado às 11h47)
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou nesta quarta-feira (10) que a Pfizer se comprometeu a entregar mais quatro milhões de doses da vacina anti-Covid, desenvolvida em parceria com o laboratório alemão BioNTech, até o fim de março para os países do bloco europeu.

09/02/2021
REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
09/02/2021 REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
Foto: Reuters

"Para enfrentar as variantes agressivas do vírus e para melhorar a situação dos pontos críticos, é necessária uma ação rápida e decidida. Estou feliz em anunciar hoje um acordo com a BioNTech/Pfizer, que oferecerá que os Estados-membros tenham à disposição um total de quatro milhões de doses de vacinas até o fim de março fornecidas de maneira adicional às entregas já previstas", afirmou Von der Leyen.

O comunicado ainda ressalta que os novos fornecimentos "ajudarão os países-membros a manter sob controle a difusão das novas variantes", que vem se espalhando por todo a Europa, e que elas terão "um uso mirado onde é mais necessário, em particular, nas áreas de fronteira que contribuirão, entre outras coisas, para garantir ou retomar a livre circulação de pessoas e mercadorias".

Fontes do governo da Itália informam que, desse acréscimo, cerca de 532 mil doses serão enviadas ao país. Ainda conforme o Palácio de Chigi, as entregas ocorrerão nas últimas duas semanas de março "e ajudarão a enfrentar o surgimento de novos contágios e variantes".

De acordo com dados oficiais do Ministério da Saúde da Itália, o país já recebeu pouco mais de 5,2 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech, 1,5 milhão de doses da AstraZeneca/Universidade de Oxford e 493 mil da Moderna.

A UE vem travando diversas brigas públicas com as três farmacêuticas por conta dos constantes atrasos nas entregas das doses contratadas. Segundo o bloco, e dos governos de diversos países, esses problemas têm atrasado o cronograma dos planos nacionais de imunização.   

Ansa - Brasil
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