Problemas internos mantêm Brasil na parte de baixo de ranking de crescimento do PIB
Segundo levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, o País está na 26ª posição entre 33 países
RIO - Com a retração de 0,1% da economia no terceiro trimestre, frente aos três meses anteriores, o Brasil decepcionou mais uma vez na comparação internacional com outras nações. O País ocupou a 26.ª posição em levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, considerando o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 33 países.
Nos últimos três anos, a melhor colocação do Brasil no ranking elaborado pela agência foi um 15º lugar registrado no primeiro trimestre de 2020. Naquele trimestre, o PIB brasileiro recuou 1,5% frente aos três meses anteriores, refletindo os primeiros impactos da pandemia de covid-19 na atividade econômica, sobretudo a partir do mês de março. Antes da pandemia, o Brasil aparecia na lanterninha de crescimento.
"Independentemente do cenário, o Brasil sempre aparece do meio da tabela para baixo. Dificilmente aparece entre os primeiros colocados do ranking. Isso se deve, claro, a questões domésticas, como o problema fiscal. O excesso de gastos gera outros problemas, como a inflação elevada, a alta de juros. São fatores que não deixam o país ganhar tração econômica", diz Alex Agostini, economista-chefe da agência Austin Rating.