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Coronavírus

Queiroga: população acima de 18 recebe 1ª dose até setembro

Ministro manteve o discurso que, até o fim deste ano, toda a população adulta do País também deverá ser vacinada com as duas doses da vacina

21 jun 2021 - 12h05
(atualizado às 12h24)
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O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participa de vacinação contra covid 19 na ilha de Paquetá (RJ)
O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participa de vacinação contra covid 19 na ilha de Paquetá (RJ)
Foto: Fernando Silva / Futura Press

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na manhã desta segunda-feira, 21, que toda a população brasileira acima dos 18 anos deve ser imunizada com a primeira dose da vacina contra a covid-19 até setembro deste ano.

A previsão, segundo o ministro, é uma meta "bastante razoável". Queiroga manteve o discurso que, até o fim deste ano, toda a população adulta do País também deverá ser vacinada com as duas doses da vacina.

"Pelo ritmo que nossa campanha vem adquirindo nas últimas semanas, no último mês, já é possível antever que toda a população brasileira acima de 18 anos pode ser imunizada com uma dose da vacina até o mês de setembro", estimou o ministro em audiência pública na Comissão Externa da Covid-19 do Senado.

"E pelas 600 milhões de doses de que já dispomos, é possível antever também que tenhamos a população brasileira acima de 18 anos vacinada até o final do ano de 2021. O que nós consideramos, dentro das condições de carência de vacina no mundo, uma meta bastante razoável, e que faz jus à força e à tradição do nosso Programa Nacional de Imunização", completou.

Em sua fala inicial na comissão, Queiroga lamentou as 500 mil mortes por covid-19 e destacou o trabalho do ministério na aquisição de vacinas. De acordo com o ministro, a pasta já traça planos para uma eventual necessidade de um reforço vacinal contra covid nos próximos anos, mantendo conversas com farmacêuticas como a Pfizer e a Moderna, além dos esforços na produção de uma vacina totalmente nacional contra a doença.

O ministro também afirmou que, entre os esforços da saúde para combater a disseminação do vírus, está o início de um nova política de testagem contra doença, afirmando que, além de ser necessária uma testagem maior na atenção primária, dedicada a pacientes sintomáticos, é preciso iniciar a testagem em pacientes assintomáticos em ambientes de grande circulação, como rodoviárias e aeroportos.

"O Brasil testou pouco e em função disso nós não tivemos uma política mais apropriada de isolamento dos casos positivos, bem como de seus contactantes", afirmou o ministro. Para Queiroga, nesta nova fase de testagem, além do esforço da pasta, será necessário também o apoio da iniciativa privada.

"É fundamental, além dessa iniciativa pública, que tenhamos a parceria da iniciativa privada, testando os funcionários para que aqueles casos positivos sejam afastados, e consigamos conciliar o combate a pandemia da covid-19 com um retorno organizado e sustentável das atividades econômicas", pontuou o ministro.

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