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Coronavírus

Reino Unido aplica primeira dose de vacina de Oxford

País se torna o pioneiro a injetar o imunizante em pessoas de grupo de risco

4 jan 2021 - 07h43
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As primeiras doses da vacina contra o novo coronavírus desenvolvidas pelo laboratório britânico AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford estão sendo aplicadas nesta segunda-feira, 4, em pessoas de grupo de risco no Reino Unido.

Frascos rotulados como de vacina para Covid-19 em frente a logo da AstraZeneca em foto de ilustração
31/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Frascos rotulados como de vacina para Covid-19 em frente a logo da AstraZeneca em foto de ilustração 31/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

Brian Pinker foi o primeiro a receber o imunizante no Hospital Churchill, que pertence à universidade, localizado perto de onde a vacina foi desenvolvida. Segundo ele, após receber a dose, se sentiu “muito satisfeito e orgulhoso” por a vacina ter sido criada em Oxford.

O serviço de saúde britânico (NHS) informou que já existem 520 mil doses prontas para serem distribuídas ao longo dos próximos dias.

Dessa forma, o Reino Unido encontra-se com duas vacinas aprovadas e sendo utilizadas em sua população. A primeira foi a da Pfizer com a BioNTech, que começou a ser distribuída em grupos prioritários desde o dia 8 de dezembro. O país foi o primeiro a aprovar o imunizante. 

A previsão é que a segunda dose das duas vacinas devem ser aplicadas na população após 12 semanas da primeira injeção, e não depois dos 21 dias recomendados, por uma questão de estratégia. O objetivo é imunizar mais pessoas no menor tempo possível.

Outros países

A vacina de Oxford também deve ser utilizada por outros países, como Índia, Brasil e Argentina. Na Índia, por exemplo, o uso emergencial desse imunizante foi aprovado no primeiro dia de 2021. 

Enquanto isso, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informou no último sábado, 2, que um pedido de importação excepcional de vacinas da Oxford que ainda não foram autorizadas no País, feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi aprovado, para acelerar o processo.

Fonte: Redação Terra
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