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Coronavírus

"Se der certo, teremos vacina em dezembro", diz secretário

Arnaldo Correia de Medeiros afirmou que o governo já encomendou 100 milhões de unidades da vacina experimental para a covid-19

28 jul 2020 - 18h38
(atualizado às 18h48)
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Em entrevista à CNN Brasil, o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, afirmou que o governo já encomendou 100 milhões de unidades da vacina experimental para a covid-19 da AstraZeneca, desenvolvida na Universidade de Oxford, no Reino Unido.

O secretário de vigilância em saúde Arnaldo Correia de Medeiros durante coletiva de imprensa sobre atualizações e medidas de enfrentamento ao coronavírus, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF)
O secretário de vigilância em saúde Arnaldo Correia de Medeiros durante coletiva de imprensa sobre atualizações e medidas de enfrentamento ao coronavírus, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF)
Foto: Frederico Brasil / Futura Press

Segundo Medeiros, o Brasil deve receber um primeiro lote, de 15 milhões de vacinas, em dezembro e, caso os testes e estudos sobre a eficácia do medicamento sejam aprovados até lá, a aplicação da imunização deverá ser iniciada. A vacina está na terceira e última fase de testes.

"Fechamos acordo para o envio de 100 milhões de doses da vacina em três lotes. O primeiro lote deve chegar na primeira quinzena de dezembro, com 15,2 milhões de doses, e o segundo chega entre dezembro em janeiro. Muito em breve, se tudo der certo, nós teremos a vacina em dezembro com a ajuda de Deus e o esforço e trabalho de toda a comunidade científica", explicou.

O secretário lembrou do acordo feito entre o governo brasileiro e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com a Universidade de Oxford e a AstraZeneca, que garante ao Brasil a transferência da tecnologia do medicamento, que poderá ser produzido no laboratório de Bio Manguinhos, da Fiocruz. "Nessa encomenda com a Oxford e a AstraZeneca, o governo brasileiro assumiu compromisso de transferência de tecnologia para termos autonomia de produção da vacina, que será produzida no (laboratório) Biomanguinhos."

De acordo com o secretário, os primeiros grupos a receberem a vacina serão os idosos, pessoas com comorbidades e profissionais da saúde da linha de frente no combate à pandemia.

Estadão
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