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Coronavírus

SP amplia horário do comércio e define fases de vacinação

Governador Doria ainda anunciou um plano de testagem rápida no Estado a partir de 1º de junho

19 mai 2021 - 13h54
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João Doria durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira
João Doria durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira
Foto: Vinicius Nunes / Estadão Conteúdo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 19, que ampliará o horário de funcionamento e a ocupação máxima de estabelecimentos comerciais a partir de 1º de junho.

Além disso, divulgou o início da vacinação contra a covid-19 para pessoas de 55 a 59 anos entre 1º e 20 de julho.

Com a mudança, os setores comerciais que hoje funcionam até as 21h poderão permanecer em atendimento ao público até as 22h e com 60% de ocupação. A partir de 24 de maio, a ocupação poderá subir de 30% para 40%. Doria chamou a mudança de uma "nova fase" da fase de transição. Com a mudança, o toque de recolher passará a valer entre as 22h e 5h, diariamente.

Além disso, Doria anunciou um plano de testagem rápida no Estado a partir de 1º de junho. Segundo a secretária estadual do Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, a "força-tarefa" ocorrerá em eventos privados teste, com o acompanhamento dos participantes nas semanas seguintes.

O objetivo estadual é finalizar a imunização da população com deficiência e comorbidades em junho. Além disso, o governador paulista destacou que a vacinação dos professores estará completa até julho, a fim de permitir a retomada das aulas presenciais no segundo semestre.

Dados

A média móvel de novas internações relacionadas ao novo coronavírus no Estado está em uma curva ascendente desde o dia 6 de maio, quando marcava taxa de 2.195 hospitalizações por dia, chegando a 2.376 na terça-feira, 18.

O número é superior ao pico da pandemia de 2020, quando chegou a 1.972 em 16 de julho, embora seja inferior ao auge desde ano, quando se alcançou o patamar de uma média de 3.999 hospitalizações em 26 de março. Além disso, a taxa é superior à registrada antes do agravamento da segunda onda, quando era 1.445 hospitalizações, em 16 de fevereiro. No início de novembro, essa média era de 840.

Segundo dados do governo da tarde de terça, a média de ocupação é de 78,8% em UTI e de 60% em leitos de enfermaria. Ao todo, são 105.105 óbitos e 3.112.624 casos confirmados da doença no Estado.

Até as 12h21 desta quarta, o 'vacinômetro' estadual apontava 15.069.219 vacinas aplicadas contra a covid-19, das quais 5.147.899 de segunda dose.

Veja ainda:

'A melhor vacina é a disponível': Por que não se pode comparar os imunizantes contra covid-19:
Estadão
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