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Coronavírus

SP antecipa vacinação de idosos com menos de 80 anos

Cerca de 993 mil pessoas devem ser imunizadas nesta fase; cidade de São Paulo também ampliou para profissionais de saúde com 55 anos ou mais

26 fev 2021 - 17h05
(atualizado às 17h17)
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a antecipação da vacinação contra a covid-19 de duas faixas etárias de idosos. A imunização da população de 80 a 84 anos foi adiantada de segunda-feira, 1º, para este sábado, 27 — decisão que já havia sido tomada pela capital paulista —, enquanto a destinada aos que têm de 77 a 79 anos está marcada para começar na quarta-feira, 3. As duas faixas etárias somam 993 mil pessoas.

Até as 14h55 desta sexta-feira, 26, o Estado aplicou 2.257.099 vacinas, das quais 495.859 foram em pessoas que receberam a segunda dose, o que inclui quem tem 85 anos ou mais, indígenas, quilombolas, idosos e portadores de deficiência que moram em instituições de longa permanência e parte dos profissionais de saúde.

Na cidade de São Paulo, na segunda-feira, também terá início a vacinação de trabalhadores da saúde com 55 anos ou mais, independentemente de atuarem na linha de frente contra a covid-19, e de profissionais da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social que trabalham com idosos e pessoas em situação de rua.

Fila para vacinação drive-thru contra a covid-19 para idosos com mais de 90 anos  
Fila para vacinação drive-thru contra a covid-19 para idosos com mais de 90 anos
Foto: Governo de SP/Divulgação / Estadão Conteúdo

Entre os profissionais de saúde aptos a receber a vacina na capital paulista, estão: médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, técnicos de farmácia, odontólogos, auxiliares e técnicos de saúde bucal, médicos veterinários, fonoaudiólogos, psicólogos, profissionais de educação física e assistentes sociais.

Doria diz que vai negociar compra de novas vacinas se governo federal não agilizar campanha

Doria disse, ainda, que encomendou a produção de 20 milhões de vacinas contra a covid-19 ao Instituto Butantan, com entrega para setembro, além das 130 milhões acordadas com o Ministério da Saúde. Ele chegou a declarar que irá negociar a compra de mais imunizantes caso o governo federal não agilize a campanha de imunização nas próximas três semanas.

"Além das 20 milhões de doses do Instituto Butantan, compraremos de outros laboratórios que tiverem vacina disponível", comentou. "O Ministério da Saúde e o governo federal devem concentrar suas ações na compra e distribuição de vacinas."

Estadão
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