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Coronavírus

SP endurece regras ao comércio e anuncia toque de recolher

Fase emergencial de combate à covid-19 vai de 15 a 30 de março

11 mar 2021 - 13h38
(atualizado às 13h53)
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O governo do estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (11) um endurecimento das regras sanitárias para combater a pandemia de covid-19. Chamada de 'fase emergencial', valerá entre os dias 15 e 30 de março.

João Doria, governador de São Paulo
João Doria, governador de São Paulo
Foto: Mister Shadow / Estadão Conteúdo

Celebrações religiosas coletivas e atividades esportivas coletivas estão proibidas no período. As igrejas podem permanecer abertas, mas as missas e cultos estão vetados. No caso dos esportes, a medida atinge também os torneios profissionais.

Estão proibidos os serviços de retiradas de alimentos e produtos em geral, podendo, no caso de alimentos, apenas o serviço de drive-thru das 5h às 20h. O delivery continua liberado 24 horas por dia em qualquer atividade. Também deverão permanecer fechadas as lojas de materiais de construção.

Passa a ser obrigatório o trabalho remoto para atividades administrativas não essenciais tanto nos órgãos públicos e escritórios. O toque de recolher será das 20h às 5h, além da proibição de uso de praias e parques, proibição de aglomerações de qualquer tipo e uso obrigatório de máscaras em ambientes externos e internos.

Há ainda a determinação do fechamento das escolas estaduais, e a orientação para escolas municipais e privadas a fecharem. No entanto, as estaduais poderão abrir para oferecer alimentação para os alunos.

As novas regras foram implantadas por conta da alta ocupação dos leitos hospitalares (acima de 85%) e pelo fato de haver mais de nove mil pessoas internadas em todo o estado, sendo que metade dos pacientes têm menos de 50 anos.

A ideia é que cerca de quatro milhões de pessoas deixem de circular durante o período, para conseguir atingir um nível de isolamento acima de 50%.

Ao abrir a coletiva, o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que o "sistema de saúde está em iminente colapso" e que está "triste" por ter que anunciar as medidas tão restritivas.

"Eu, pessoalmente, estou bastante triste em anunciar o que temos que anunciar antes aqui mas a nossa prioridade desde março do ano passado foi e continua sendo preservar as pessoas, preservar vidas", ressaltou.

O estado paulista é o que mais contabiliza casos e mortes em números absolutos, com a capital sendo a cidade do país com a maior quantidade de vítimas. Segundo o último boletim da secretaria de saúde, são 2.149.561 contágios confirmados e 62.570 óbitos .

Ansa - Brasil
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