SP volta à fase amarela e reabre comércio nesta segunda
Apenas a região de Presidente Prudente, onde há uma alta significativa de casos da doença, permanece na fase vermelha
O Estado de São Paulo volta nesta segunda-feira, 4, à fase amarela do plano estadual de flexibilização da quarentena, conforme determinação da gestão João Doria (PSDB). Até domingo, 3, estava válida a fase vermelha nos municípios, a mais restritiva, em que só podem funcionar os serviços considerados essenciais, como farmácias, padarias e supermercados. Apenas a região de Presidente Prudente, onde há uma alta significativa de casos da doença, permanece na fase vermelha.
A fase amarela do Plano São Paulo permite o funcionamento de academias, restaurantes (com consumo no local), eventos culturais, salões de beleza e barbearias, com 40% da capacidade, por 10 horas diárias, somente até 22h. Já o comércio poderá funcionar por até 12 horas. Bares só podem funcionar até 20h e lojas de conveniência e restaurantes não poderão vender bebidas alcoólicas após 20h. Está proibido o público em pé.
O prefeito recém-empossado de Prudente, Ed Thomas (PSB), liberou a abertura do comércio da cidade, embora a determinação seja de que a cidade vá para a fase vermelha. Em decreto assinado por Thomas, há a alegação de que não houve acesso oficial aos levantamentos e dados técnicos "que pudessem justificar a paralização (sic) da atividade econômica da região". Por não seguir a recomendação do Plano São Paulo, pode haver denúncia sobre o município ao Ministério Público.
Antes da virada para 2021, prefeituras do litoral norte de São Paulo decidiram permanecer na fase amarela do Plano São Paulo, liberando o comércio e as praias no réveillon. A decisão de não seguir a regra estadual foi anunciada pelas prefeituras de Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela e Caraguatatuba. "Cada município decidiu de forma individual levando em conta a sua realidade. Temos números baixos de covid-19 e apenas 12% de ocupação de leitos de UTI", disse o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB). No Natal, municípios da Baixada Santista também desrespeitaram a regra.