Trump volta a atacar cidades e Estados em meio a pandemia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta segunda-feira o pedido de auxílio de cidades e Estados norte-americanos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nesta segunda-feira cidades e Estados norte-americanos que buscam mais bilhões de dólares em auxílio federal para atenuar perdas gigantescas com a pandemia de coronavírus, enquanto membros do Congresso discutem sobre a próxima rodada de medidas de resgate econômico.
Democratas querem mais medidas de suporte para ajudar cidades e Estados deixados de fora do pacote de quase 3 trilhões de dólares de medidas de resgate econômico e aprovado durante a crise. Mas alguns republicanos rejeitaram o valor, e o líder do Partido Republicano no Senado afirmou que deixaria Estados falirem antes de repassar mais verbas federais a eles e aos municípios.
"Por que pessoas e contribuintes dos Estados Unidos deveriam resgatar Estados mal administrados (como Illinois, por exemplo) e cidades, em todos os casos comandadas e geridas por democratas, quando a maioria dos outros Estados não está buscando resgate financeiro? Estou aberto a discutir qualquer coisa, e estou apenas perguntando", escreveu Trump no Twitter.
Prefeitos e governadores estão enfrentando crise financeira enquanto os casos de coronavírus nos Estados Unidos superaram os 960 mil e causaram quase 55 mil mortes. As determinações de distanciamento e isolamento social para conter a propagação do vírus também levaram a um salto no desemprego, reprimiram o consumo e reduziram a arrecadação com impostos em alguns locais.
O Congresso destinou 150 bilhões de dólares para governos estaduais e regionais, mas governadores solicitaram outros 500 bilhões de dólares e cidades e condados querem 250 bilhões de dólares para cobrir os custos da resposta à pandemia e compensar a receita perdida com a crise.
Trump, um republicano que busca a reeleição em novembro, pareceu apoiar McConnell, que na semana passada disse em uma rádio conservadora que "certamente seria a favor" de deixar os Estados declararem falência.