Script = https://s1.trrsf.com/update-1731943257/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Coronavírus

UFRJ cria teste que detecta coronavírus em menos de uma hora e por R$ 30

Kit exige menos tempo, dinheiro e equipamentos que o PCR e pode detectar doença na saliva, o que dispensa incômodo da coleta nas vias nasais

14 jul 2021 - 05h10
(atualizado às 10h56)
Compartilhar
Exibir comentários

RIO - Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveram um kit diagnóstico de covid-19 capaz de, ao custo de apenas R$ 30 e em menos de uma hora, detectar a presença do Sars-CoV-2 em amostras de saliva e de secreção nasal. Diferentemente do PCR tradicional (que leva muito mais tempo para ficar pronto e é bem mais caro), o novo método não exige equipamentos complexos para se aplicado.

O kit desenvolvido na UFRJ detecta fragmentos do RNA do novo coronavírus, usando apenas um banho-maria a 600º C, pipetas e tubos de ensaio. Testes já realizados em 60 pacientes revelaram que o novo exame é 100% eficaz quando comparado ao PCR.

O teste, chamado de Lamp-Covid-19, amplifica o genoma viral em menos de 30 minutos e consegue detectar até dez cópias do vírus em uma mesma amostra. O teste pode ser realizado em lugares com pouca infraestrutura, e o resultado é analisado de forma colorimétrica (a partir da cor assumida pelo material). Se o resultado for negativo, a amostra fica vermelha; se positivo, amarelada.

A realização de testes a partir da coleta da saliva é uma ferramenta importante para ser aplicada em crianças. Isso é importante sobretudo quando os pequenos estão internados e precisam ser testadas de forma repetida, sem causar o incômodo da coleta nas vias do nariz e garganta.

Liderados pelas pesquisadoras Mônica Lomeli e Fabiana Ávila Carneiro, ambas da UFRJ, a equipe conta com cinco alunos. Eles criaram a startup Osiris Life Sciences, que desenvolveu a proteína a ser usada como reagente nos kits de diagnóstico. A equipe é multidisciplinar e conta com alunos de biotecnologia, engenharia química, engenharia de bioprocessos e nanotecnologia. O grupo contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj).

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade