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Coronavírus

Vacina da Pfizer 'provavelmente' protege contra caso grave da Ômicron, diz CEO da BioNTech 

Ugur Sahin, cofundador da farmacêutica, afirma que o imunizante tem chances de prevenir hospitalizações e cuidado intensivo do coronavírus, mas não descarta necessidade da dose de reforço

30 nov 2021 - 15h57
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A vacina da Pfizer e da BioNTech contra o coronavírus vai provavelmente oferecer uma forte proteção contra quaisquer casos graves de infecção pela variante Ômicron, afirmou Ugur Sahin, diretor executivo e cofundador da farmacêutica à Reuters. Ainda assim, ele não descarta a hipótese de que seja necessária uma versão potencializada da dose do imunizante.

Os testes laboratoriais serão feitos ao longo das próximas duas semanas para analisar o sangue de pessoas imunizadas com as duas doses da vacina da Pfizer. O objetivo é descobrir se os anticorpos encontrados são capazes de inativar a Ômicron no organismo e se outras vacinas seriam necessárias.

"Acreditamos ser provável que as pessoas terão uma proteção substancial contra os quadros graves causados pela Ômicron", disse Sahin, especificando que dificilmente aqueles imunizados com a Pfizer serão hospitalizados ou precisarão de cuidado intensivo.

O CEO da BioNTech também afirmou esperar que os testes laboratoriais mostrem uma perda de proteção vacinal contra casos leves e moderados do coronavírus graças à Ômicron, mas a extensão dessa perda ainda é difícil de prever. Ele não descarta a necessidade de uma dose de reforço para garantir uma camada extra de proteção contra a variante.

"No meu ponto de vista, não há nenhum motivo para ficarmos particularmente preocupados. A única coisa que me preocupa no momento é o fato de que ainda há pessoas que não se vacinaram", disse. / REUTERS

Estadão
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