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Coronavírus

Vacinação anti-Covid na Itália será concluída no 2º semestre

Previsão é do Conselho Superior da Saúde

3 dez 2020 - 12h59
(atualizado às 13h11)
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Uma das principais autoridades sanitárias da Itália afirmou nesta quinta-feira (3) que a vacinação contra o novo coronavírus no país deve ser concluída no segundo semestre de 2021.

Pichação contra didática a distância e toque de recolher em Milão, norte da Itália
Pichação contra didática a distância e toque de recolher em Milão, norte da Itália
Foto: ANSA / Ansa

Em entrevista à emissora pública Rai 3, o presidente do Conselho Superior da Saúde (CSS), Franco Locatelli, disse que a imunização começará na segunda quinzena de janeiro, com a provável chegada das primeiras doses das vacinas do consórcio Biontech/Pfizer e da Moderna.

"As doses disponíveis aumentarão e, até o fim do verão e o início do outono, devemos ter concluído a maior campanha de vacinação em massa já realizada no país", declarou - no hemisfério norte, a passagem do verão para o outono acontece em setembro.

O CSS é o órgão de consultoria técnica e científica do Ministério da Saúde, e Locatelli também integra o comitê criado pelo governo para orientar a resposta da Itália à pandemia do novo coronavírus.

Vacinas - Por meio da União Europeia, a Itália já garantiu a compra de 202,573 milhões de doses de seis vacinas contra o Sars-CoV-2: AstraZeneca (produtora da vacina de Oxford), Biontech/Pfizer, Curevac, Johnson & Johnson (dona da Janssen), Moderna e Sanofi-GSK.

Esse número é suficiente para imunizar mais que o dobro da população italiana (60,4 milhões de pessoas), levando em conta que foram encomendadas 53,84 milhões de unidades de uma vacina de dose única (Janssen) e 148,733 milhões de unidades de vacinas de dose dupla.

A vacinação contra o novo coronavírus na Itália será gratuita e começará em janeiro, com a chegada do imunizante da Biontech/Pfizer, que deve ser o primeiro aprovado pela União Europeia.

Como a vacina BNT 162b exige temperaturas de conservação inferiores a 70ºC negativos, ela será enviada diretamente pelos fabricantes a 300 hospitais já identificados em todo o território nacional.

A vacinação partirá com profissionais da saúde e pacientes e funcionários de asilos. Após essas duas faixas de risco, será a vez de pessoas com 80 anos ou mais, seguidas por aquelas entre 60 e 79 anos e pacientes com doenças crônicas.

Na sequência, serão imunizados trabalhadores de serviços essenciais, como professores, policiais e agentes carcerários.

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Ansa - Brasil
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