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Coronavírus

Vacinação começa dia 25 ou antes em SP, diz secretário

Processo depende da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial de imunizante contra a covid

8 jan 2021 - 16h56
(atualizado às 17h53)
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O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que a vacinação contra a covid-19 começará no dia 25 de janeiro mesmo se o governo federal optar por outra data pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). A data pode até ser antecipada, de acordo com o secretário. A afirmação foi feita na entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, 8, no Palácio dos Bandeirantes, para divulgação da atualização do Plano São Paulo de combate ao coronavírus.

"As vacinas trarão a condição de preservarmos vida e permitir que a economia retorne nos próximos meses. Dessa forma, nós entendemos que, pelo recrudescimento da epidemia, não podemos aguardar", afirmou o secretário. "Por um lado, temos 46 milhões de doses até abril serão ofertadas para o PNI. Caso essa imunização atrase, seja mantida de uma forma por meses a seguir, ou seja, fevereiro, março, nós estaremos sim mantendo no dia 25 de janeiro essa vacinação para aqueles grupos de saúde e população idosa. Dessa forma, está estabelecido e mantido o programa estadual, acoplado e adaptado, ao programa nacional de imunização", completou.

Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde de São Paulo, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes
Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde de São Paulo, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes
Foto: Divulgação / Governo do Estado de SP / Estadão Conteúdo

Nesta quinta-feira, 7, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou contrato para compra de 100 milhões de doses da Coronavac. O plano da pasta é ter 8 milhões de doses disponíveis no início da campanha nacional de imunização. Seriam 6 milhões da Coronavac e 2 milhões do modelo da Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca e que será fabricado no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nesta sexta-feira, a Anvisa recebeu pedidos de uso emergencial dos imunizantes do Butantã e da Fiocruz. A agência estima que levará até 10 dias para avaliar a solicitação.

O Instituto Butantã, parceiro da farmacêutica chinesa Sinovac na produção do imunizante, confirma que os contratos com o Ministério da Saúde possuem cláusula de exclusividade. Com isso, o governo estadual vai requisitar uma parte das vacinas, mas o restante será comercializado com o órgão federal. "A partir do momento em que o Butantã fornece as doses ao órgão federal, cabe ao Programa Nacional de Imunizações distribuí-las aos estados, conforme os quantitativos solicitados pelas Secretarias de Saúde, inclusive a de São Paulo", afirmou o órgão ao Estadão.

Em outras palavras, a quantidade de vacinas solicitada pelo governo de São Paulo para a vacinação da população não vai sair do Estado, e será mantida para estoque da vacinação estadual. Na primeira fase da vacinação está prevista a imunização de 9 milhões de pessoas dos grupos prioritários: profissionais de saúde, idosos, moradores de casas asilares, indígenas e quilombolas.

Estadão
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