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Coronavírus

YouTube deleta vídeo de Malafaia com fake news sobre vacina

Na última terça-feira, 11, o pastor teve de excluir de seu Twitter publicação que havia feito para divulgar o conteúdo que criticava vacinação de crianças

13 jan 2022 - 09h39
(atualizado às 09h46)
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Silas Malafaia
Silas Malafaia
Foto: Dhavid Normando / Futura Press

O YouTube tirou do ar um vídeo em que o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, chamava a vacinação de crianças contra a covid de "infanticídio". A remoção ocorreu na noite desta quarta-feira, 12, um dia após a publicação do conteúdo gerar mobilização nas redes contra o pastor.

Chamado "Bolsonaro e a última safadeza da Globo", o vídeo questionava a necessidade de vacinar o público infantil e afirmava erroneamente que o produto não é seguro. Na última terça-feira, 11, o pastor teve de excluir de seu Twitter, a pedido da própria plataforma, uma publicação que havia feito para divulgar o conteúdo.

Ao Estadão, o YouTube afirmou que remove vídeos que violem as diretrizes de desinformação médica. "Não permitimos conteúdo com alegações de que as vacinas causam efeitos colaterais crônicos além das reações adversas raras que são reconhecidas pelas autoridades de saúde, que questione a eficácia dessas vacinas com alegações de que elas não reduzem a transmissão e a contaminação por doenças ou ainda que questione as substâncias contidas nas vacinas", afirmou a empresa.

Entretanto, outro vídeo do pastor contra a vacinação infantil, inclusive repetindo o termo "infanticídio", continua disponível no YouTube. A plataforma ainda não esclareceu se também pretende removê-lo.

Também na terça-feira, a hashtag #DerubaMalafaia chegou ao topo dos assuntos mais comentados do Twitter. Usuários pediam que a rede social banisse a conta do pastor como punição pelo compartilhamento de desinformação sobre a covid. A mobilização continuou ao longo do dia seguinte. O perfil continua no ar nesta quinta-feira.

Procurado, Malafaia ainda não se manifestou sobre a remoção de seu vídeo do YouTube. Comentando a exclusão de suas postagens no Twitter, o pastor negou na quarta-feira que espalhe desinformação, argumentando que apresenta dados para justificar suas declarações.

Estadão
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