Corregedoria da PM pede prisão de agente que jogou homem de ponte
Um soldado da Polícia Militar (PM) de São Paulo foi flagrado jogando um homem de uma ponte. Este incidente ocorreu na madrugada da última segunda-feira (2), na rua Padre Antônio Gouveia, localizada no bairro Cidade Ademar na Grande São Paulo. A cena foi captada por moradores locais, cujas imagens rapidamente repercutiram em todo o país.
A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo, responsável pela supervisão disciplinar, solicitou a prisão do soldado envolvido após o seu testemunho. Em sua defesa, o agente afirmou que tentava imobilizar o suspeito. O pedido foi submetido à Justiça Militar em busca de transparência nos procedimentos policiais. O caso está sendo investigado não apenas pela corregedoria, mas também pela Polícia Civil, através da unidade CERCO.
"Os 13 policiais envolvidos na ação foram imediatamente afastados de suas funções e respondem a um inquérito policial militar (IPM) conduzido pela Corregedoria da PM. O agente responsável pela agressão foi ouvido e sua prisão foi solicitada à Justiça Militar. O caso também é apurado pela Polícia Civil, por meio da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (CERCO) da 2ª Seccional. Diligências estão em andamento para a oitiva da vítima e o esclarecimento dos fatos", diz a Corregedoria em nota.
Quais medidas estão sendo tomadas após o incidente do PM?
A Secretaria de Segurança Pública confirmou que 13 policiais envolvidos na operação foram imediatamente afastados. Simultaneamente, um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para examinar as ações dos oficiais. A postura reconhece a importância de apurar rigorosamente os fatos e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados conforme suas ações.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo Freitas, destacou em entrevista que a instituição está comprometida com uma investigação minuciosa. "Os erros foram pessoais e pontuais, e a responsabilidade é da instituição. Por isso que a instituição está apurando, seja através de inquéritos policiais militares, seja através de sindicâncias", disse. Além disso, argumentou que episódios desse tipo são isolados e que a corporação não incentiva comportamentos inadequados entre seus membros.
PM arremessa homem de ponte em São Paulo. Que absurdo, que covardia, que nojo da polícia militar. E aí, Tarcísio, vai seguir passando pano para crimin0so fardado até quando? pic.twitter.com/VL4BlIT4oo
— GugaNoblat (@GugaNoblat) December 3, 2024