'Corvo do Rei': O que diz profecia sobre o fim da monarquia britânica?
Lenda ouvida pelo Rei Charles II (1660-1685) sugere que seis corvos devem viver na Torre de Londres, para evitar queda da coroa
Os corvos são parte fundamental da tradição na Torre de Londres, espaço que abriga um misto de história, cultura e superstições. Ligados à profecia que surgiu durante o reinado do rei Charles II, esses pássaros tornaram-se símbolos de proteção ao Reino Unido. Recentemente, a morte de mais um corvo chamou atenção, levantando questões sobre a famosa lenda e o futuro da monarquia britânica.
Os corvos têm o papel crucial de assegurar a continuidade da realeza, segundo a lenda que Charles II ouviu. A crença é que, se todos os corvos deixassem a Torre de Londres, a estrutura desmoronaria levando junto o reino da Inglaterra. Até hoje, zeladores garantem que pelo menos seis corvos estejam sempre presentes para cumprir a profecia, e a morte recente de Gripp trouxe novamente a preocupação sobre esse mito secular.
Como a profecia dos corvos afeta a monarquia britânica?
O cerne da tradição está na lenda ouvida pelo rei Charles II, onde a presença dos corvos na Torre de Londres é sinônimo de proteção e estabilidade para o Reino Unido. O impacto cultural e histórico mantém a superstição viva, mesmo em tempos modernos. Morte de um corvo não deve gerar pânico, visto que existe todo um esquema para substituição rápida das aves, mantendo sempre seis delas na torre.
Gripp era um dos corvos da torre até sua morte, que ocorreu em 2023, mas foi divulgada somente agora, junto às perdas de Erin e Rex em 2022 e 2024, respectivamente. Contudo, essas mortes não enfraqueceram a superstição, já que novos corvos sempre são introduzidos no grupo para manter o número ideal que garante, segundo o mito, a continuidade da monarquia.
Quem é o "mestre dos corvos" na torre de Londres?
A função de "mestre dos corvos" é atribuída a quem cuida desses pássaros fundamentais para a lenda. Michael "Barney" Chandler, atual responsável por essa tarefa, leva sua posição a sério, sendo fundamental na rotina dos corvos desde março deste ano.
Vestido com seu uniforme tradicional preto e vermelho, Chandler não apenas alimenta e vigia os corvos, mas também zela pela tradição e pela lenda que representam. Chandler não tinha grande afinidade com aves antes de assumir a função, mas rapidamente desenvolveu uma paixão por esses animais cuja personalidade e inteligência têm sido destacadas por ele.
Mesmo com penas aparadas para evitar que voem alto, os corvos são bem tratados e sua longevidade dentro da torre é significativamente maior do que na natureza, onde vivem entre 10 a 15 anos. O mais velho corvo da torre viveu por 44 anos.
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