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Cresce número de idosos e preocupação com saúde mental na terceira idade

29 mai 2018 - 17h53
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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o envelhecimento da população brasileira é uma realidade e acelerou nos últimos anos. Segundo o órgão, entre 2012 e 2016, o grupo de idosos (pessoas com 60 anos ou mais) cresceu 16%, enquanto o de crianças (entre 0 a 13 anos) caiu 6,7%.

Foto: DINO

Na medida em que aumenta a expectativa de vida, aumenta também o número de pacientes da terceira idade, entre eles aqueles que sofrem de transtornos ligados à saúde mental, como depressão, ansiedade, distúrbios de sono, perturbações vinculadas à dor e à demência, alertam os especialistas.

É preciso ter em mente que o processo de envelhecimento traz inúmeras mudanças na vida das pessoas.  No caso dos indivíduos que apresentam transtornos mentais, mesmo os de intensidade mais leves, o envelhecimento pode acarretar no agravamento do quadro, devido a consequências características dessa fase da vida. Essas particularidades evidenciam a necessidade de discutir a saúde mental do idoso.

"A psicogeriatria lida com as especificidades da saúde mental levando em consideração a fisiologia do idoso, a saúde em geral, além de trabalhar com os familiares a melhor forma de lidar com o paciente e o processo natural da doença.  O psicogeriatra ajuda a criar estratégias compensatórias que facilitem o dia a dia e a qualidade de vida do idoso", afirma psiquiatra das Holiste Psiquiatria, André Gordilho.

No acompanhamento ao paciente idoso é preciso contemplar práticas e intervenções que promovam a saúde global, buscando preservar o máximo de funcionalidade e autonomia possível.

Alterações nas funções cognitivas, por exemplo, são frequentes nesta população e implicam em dificuldades e limitações na realização das atividades diárias.  Um programa Ativamente, implantado na Holiste em 2017, tem como objetivo preservar e restaurar as funções cognitivas do idoso, através de um plano de atividades elaborado exclusivamente para cada paciente, levando em consideração as suas necessidades e o seu quadro clínico.

O Programa de Estimulação Cognitiva da Holiste é realizado por uma equipe multidisciplinar e segue um projeto terapêutico Individualizado, personalizado para as necessidades e objetivos de cada paciente. Antes de tudo, é necessário realizar uma coleta de dados minuciosa - escutar o idoso, a família, entender qual é a queixa, as dificuldades na rotina do paciente. Logo em seguida é aplicado o teste de avaliação cognitiva, que vai mensurar cada uma das funções cognitivas, para entender qual o nível de prejuízo em cada função.

O teste é reaplicado após 4 meses, para avaliar a evolução em cada função, e redefinir as próximas metas e etapas do trabalho.

Michelle Campos, coordenadora do Núcleo da Terceira Idade da Holiste, destaca a importância do envolvimento da família no programa.

"A orientação dos familiares e cuidadores é fundamental no processo. Não adianta o idoso ser estimulado apenas dentro das atividades do programa.  Ele precisa passar a ser inserido em um ambiente de estímulos constantes, com pequenos "desafios" na sua rotina.   Pois, nosso trabalho é um treino para atividades da vida diária; queremos que ele seja capaz de fazer uma listinha de compras, de saber quanto está pagando, conferir o troco.  A estimulação cognitiva é um investimento na autonomia e independência.

Não é correto simplesmente associar a perda cognitiva como se fosse "coisa de velho".  A intervenção feita no momento certo traz grandes possibilidades para prevenir ou retardar o declínio, possibilitando uma maior qualidade de vida para o idoso", finaliza a terapeuta.

Website: https://www.holiste.com.br/saude-mental-na-terceira-idade-video/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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