Criança de 4 anos morre em hospital particular e mãe faz grave acusação
De luto pela filha, mãe faz grave acusação contra equipe médica de hospital particular; confira!
A morte de Bruna Brito Barbosa de Araújo, uma menina de apenas quatro anos, está sendo investigada pela Polícia Civil após sua falecimento no dia 13 de dezembro de 2024, ocorrido quatro dias após buscar atendimento médico para tratar uma amigdalite na Unimed Recife.
O que disse a mãe da vítima?
A mãe da criança, Gabriella de Brito Silva, alega que uma série de "negligências" durante o tratamento resultaram em complicações graves que culminaram em uma perfuração pulmonar durante o processo de intubação. Em declaração à imprensa, Gabriella relatou que presenciou momentos alarmantes dentro da sala de atendimento, incluindo gritos da equipe médica e um som que parecia ser de gás vazando, levando a família a acreditar que Bruna havia sido acidentalmente derrubada enquanto era transferida entre macas.
"Eu sei que derrubaram Bruna. Foi um acidente, mas há acidentes que não podem acontecer. O hospital tem que preparar esses médicos. [...] A gente está pagando muito caro por isso. Nada vai trazer Bruna de volta. Nada vai trazer minha filha de volta", afirmou a mãe em entrevista ao g1.
A tragédia teve início no dia 9 de dezembro, quando Gabriella levou Bruna ao hospital. Durante a consulta inicial, foi prescrito um antibiótico chamado benzilpenicilina benzatina, apesar da mãe ter alertado sobre a resistência da criança ao medicamento. Após três dias sem melhora no quadro clínico, a família voltou ao hospital e foi orientada a procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), um conselho que Gabriella considerou inaceitável dado o custo do plano de saúde.
Bruna passou por exame com sedação
No dia 12 de dezembro, Bruna foi atendida na urgência em otorrinolaringologia e submetida a um exame que exigia sedação. A condição da criança se deteriorou rapidamente; segundo Gabriella, Bruna estava extremamente debilitada e apresentou dificuldades respiratórias significativas. O quadro levou à necessidade de ventilação mecânica e eventual intubação.
A mãe relatou que, após múltiplas tentativas da equipe médica para despertar Bruna da sedação, ela foi finalmente transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No entanto, ao chegar à UTI pediátrica, Gabriella notou uma falta de preparação por parte da equipe médica para receber sua filha intubada, o que a deixou alarmada.
Família desconfia de negligência médica
Durante o procedimento de transferência, a família ouviu um estrondo alto seguido pelo som de gás vazando. A crença generalizada é que Bruna possa ter caído durante essa troca entre macas. Testemunhas relataram uma movimentação caótica e preocupante no local após o incidente.
A causa oficial informada à família foi hemorragia pulmonar, embora o hospital tenha negado qualquer alegação de negligência ou erro durante o atendimento. Em resposta ao ocorrido, a Unimed Recife expressou suas condolências e garantiu que todos os procedimentos seguidos estavam em conformidade com as melhores práticas médicas.
O Conselho Regional de Medicina (Cremepe) informou que está acompanhando a situação através da abertura de sindicâncias sob sigilo para proteger o andamento das investigações. A Polícia Civil também instaurou um inquérito para apurar os fatos e está realizando as diligências necessárias para esclarecer as circunstâncias da morte da criança.