Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Daniel Haidar

Por que partido de Bolsonaro já admite que pelo menos 20 deputados devem apoiar Lula na Câmara

Após isolamento do ex-presidente, líder da bancada evangélica reconhece dificuldade de unir o PL contra o PT

1 fev 2023 - 04h00
(atualizado às 10h46)
Compartilhar
Exibir comentários
Bolsonaro saiu do País dias antes da posse de seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
Bolsonaro saiu do País dias antes da posse de seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
Foto: Dida Sampaio / Estadão / Estadão

A negociação para reeleger o deputado federal Arthur Lira (Progressistas-AL), à presidência da Câmara dos Deputados, terminou de isolar o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus escudeiros no PL.

Bolsonaro já estava escanteado do xadrez político quando abandonou o mandato presidencial e partiu para a Flórida, nos Estados Unidos. Ao ponto de ter negada a mesada prometida pelo PL enquanto não retornasse ao Brasil. Não bastasse isso o ex-presidente virou radioativo para aliados do Centrão depois que ficaram escancarados seus planos golpistas para ficar no poder.

Considerado o principal cabo eleitoral da bancada de 99 deputados federais eleitos pelo PL, Bolsonaro deve assistir a pelo menos 20 correligionários votarem alinhados ao governo Lula na Câmara. Essa é a estimativa conservadora do atual líder da bancada evangélica, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que desistiu de liderar o partido na Câmara para ser candidato a 2o. vice-presidente da mesa diretora na chapa de Lira. O PT ficou com a 1a. secretaria da mesma chapa.

“Tem muito fisiologismo, muito parlamentar municipalista que depende da máquina para fazer seus mandatos. Mas esse número não preocupa. Temos que conviver com isso”, disse Cavalcante à coluna.

Além de renunciar à liderança do PL, Sóstenes também cedeu a candidatura a 1o. vice-presidente na chapa de Lira. Isso porque o partido de Bolsonaro cedeu a vaga para o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), em troca de votos para a candidatura de Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado.

Fonte: Coluna do Daniel Haidar Daniel Haidar é jornalista. Foi editor da GloboNews, do JOTA e do Metrópoles. Trabalhou como repórter investigativo do El País Brasil, da revista ÉPOCA e da revista VEJA. Atuou também como repórter do jornal O Globo, do portal G1 e da rádio CBN. As opiniões do colunista não representam a visão do Terra.
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade