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'Daria três, quatro, se precisasse', diz vice-presidente do PT após tapa em colega

Deputado federal Washington Quaquá (PT) deu um tapa em Messias Donato (Republicanos) durante sessão de promulgação da Reforma Tributária

21 dez 2023 - 15h58
(atualizado às 16h32)
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Foto: Reprodução: Redes Sociais

Vice-presidente do PT, o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) afirmou que teria agredido mais vezes o também deputado Messias Donato (Republicanos-ES), se fosse para defender o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As declarações foram dadas nesta quinta-feira, 21, ao blog da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews.

Na quarta-feira, 20, durante a sessão solene de promulgação da Reforma Tributária no plenário da Câmara, Quaquá agrediu Donato com um tapa.

"Dei tapa e daria três, quatro, se precisasse. Eu fui filmar para representar no Conselho de Ética contra o Nikolas e esse outro deputado que eu não conhecia tentou tirar o celular da minha mão [...] eu dei um tapa e daria quantos fossem necessários porque não abaixo a cabeça para fascista", disse.

Ao comentar sobre a possibilidade de cassação de seu mandato após a agressão, Quaquá afirmou que estava desempenhando seu papel de defender Lula. "Fiquem à vontade. Toda vez que me agredirem, vou reagir, seja no plenário ou na rua", completou.

Quaquá chegou a ironizar Donato, que chorou no plenário da Câmara e foi amparado por colegas. 

"Bolsonarista e fascista chorão! Adora xingar e agredir os outros. Mas não aguenta uma porrada", disse nas redes sociais.

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Entenda o caso

Durante a sessão, Lula foi alvo de xingamentos por parte de bolsonaristas, que gritavam: "Lula/ladrão/seu lugar é na prisão".

Neste momento, o vice-presidente do PT, Quaquá, se aproximou de Donato e informou que iria apresentar uma representação contra o colega no Conselho de Ética devido às ofensas. Posteriormente, conforme registrado nas imagens, o deputado do Republicanos respondeu algo não captado, e o petista retrucou com uma expressão homofóbica: "viadinho". 

Em seguida, o bolsonarista segurou o braço de Quaquá, que também filmava a cena com o celular. Na sequência, o político fluminense desferiu um tapa no rosto do colega de Casa.

Após a agressão, Quaquá alegou que seu comportamento foi desencadeado "por uma agressão anterior". Em nota, também divulgada nas redes sociais, ele diz que Donato "proferia ofensas contra o presidente da República" e que, por isso, ligou a câmera do celular "com a intenção de produzir prova para um processo".

"Foi quando fui empurrado e tive o braço segurado para evitar a filmagem", prossegue o texto do petista. "Nunca utilizo a violência como método, mas não tolero agressões verbais ou físicas da ultra direita e sempre reagiriei para me defender. Bateu, levou", conclui a nota.

Donato, por sua vez, argumentou que colocou a mão para Quaquá "parar de proferir palavras de baixo calão", quando acabou levando o tapa. Na tribuna, ele chorou e disse estar com medo.

"O deputado disse que fez e fará de novo, confesso que tenho medo. Além das agressões físicas, um tapa, da agressão psicológica, não sei de onde pode vir esse deputado. Eu confesso que estou muito abalado psicologicamente, porque eu não sei, agora voltando para casa, não sei, porque ele falou que fez e que fará de novo", disse.

Fonte: Redação Terra
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