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Dengue no Rio Grande do Sul: número recorde de mortes em 2024

O estado já contabilizou 81 óbitos causados pela dengue até a quinta-feira

19 abr 2024 - 09h58
(atualizado às 10h31)
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O Rio Grande do Sul enfrenta uma situação alarmante com relação à dengue neste ano de 2024, com um registro recorde de mortes relacionadas à doença. Segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde (SES), o estado já contabilizou 81 óbitos causados pela dengue até esta quinta-feira (18 de abril), representando um aumento significativo e preocupante em comparação aos anos anteriores.

Foto: Divulgação / Porto Alegre 24 horas

Os locais mais recentes a registrar mortes foram Três de Maio, Três Passos e Santa Rosa, destacando a dispersão geográfica da epidemia e sua grave consequência em diferentes regiões do estado.

Os números revelam uma realidade alarmante. Em menos de quatro meses, o Rio Grande do Sul já superou todos os registros de óbitos por dengue dos últimos anos, alcançando a maior marca em uma década. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, comparativamente, o ano com o maior número de mortes até então foi 2022, com 66 óbitos ao longo de todo o ano. Em contraste, apenas nos primeiros meses de 2024, esse número já foi ultrapassado de maneira expressiva.

Além das mortes, a SES também confirmou um total de 70.922 casos de dengue no estado. Este número é o mais alto registrado na década para um período tão curto, evidenciando a magnitude da epidemia em curso e o desafio enfrentado pelas autoridades de saúde para conter o avanço da doença.

A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em áreas urbanas e periurbanas. Os sintomas incluem febre alta, dores musculares, dor de cabeça, vômitos, entre outros, podendo evoluir para formas mais graves, como a dengue grave ou hemorrágica, que podem ser fatais se não tratadas adequadamente.

Diante desse cenário preocupante, a Secretaria Estadual da Saúde reforça a importância das medidas preventivas, como o combate ao vetor por meio da eliminação de criadouros do mosquito e o acompanhamento médico rigoroso dos casos suspeitos. A conscientização da população sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação do Aedes aegypti e a rápida busca por atendimento médico diante dos sintomas são fundamentais para enfrentar essa epidemia de dengue no Rio Grande do Sul.

Porto Alegre 24 horas
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