Desemprego cai para 6,4% no terceiro semestre, diz IBGE
O mercado de trabalho brasileiro apresentou mudanças significativas nos últimos anos, revelando uma evolução no desemprego e na taxa de ocupação de diversos setores econômicos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação alcançou 6,4% no trimestre encerrado em setembro de 2024, constituindo-se como uma das menores da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Este desempenho mostra uma recuperação contínua desde o impacto causado pela pandemia de COVID-19.
O número de pessoas sem emprego no país é de aproximadamente 7 milhões, marcando o menor contingente desde 2015. Este declínio é um reflexo da expansão em várias atividades econômicas, que continuam a crescer graças ao aumento do consumo doméstico. Tais dados refletem uma tendência de melhora geral na situação empregatícia nacional, o que é crucial para a economia do país.
Além do desemprego: quais são as principais características do mercado de trabalho atual?
A população ocupada no Brasil atingiu cerca de 103 milhões de pessoas, estabelecendo um novo recorde histórico. Este aumento na ocupação demonstra a eficácia das políticas econômicas voltadas para o incremento do emprego, bem como a adaptabilidade do mercado ao contexto pós-pandêmico. Além disso, cerca de 58,4% das pessoas em idade de trabalhar estão atualmente empregadas, apontando um cenário mais promissor para o mercado.
O aumento no número de pessoas com empregos formais e informais também merece destaque. Atualmente, o Brasil possui 39 milhões de trabalhadores com carteira assinada, enquanto aqueles sem carteira são 14,3 milhões. Isso evidencia uma elevação significativa na formalização do trabalho, ainda que a taxa de informalidade continue alta, em torno de 38,8%.
Como os diversos segmentos do mercado de trabalho estão se comportando?
- Trabalhadores por conta própria: Cerca de 25,4 milhões de brasileiros atuam de forma autônoma, uma modalidade de trabalho que cresceu durante e após a pandemia.
- Trabalhadores domésticos: Este grupo é composto por 5,9 milhões de pessoas, enfrentando desafios específicos no que diz respeito a direitos trabalhistas e formalização.
- Empregadores: Existem cerca de 4,3 milhões de empregadores no Brasil, um número que reflete a capacidade empreendedora do país.
- Trabalhadores informais: Há 40 milhões de pessoas atuando em condições informais, o que continua a ser um desafio para uma economia inclusiva e sustentável.