A chegada da P&G em Seropédica para seu maior desafio no estado do Rio de Janeiro
A P&G chegou ao estado do Rio de Janeiro em 2008. Empresa multinacional presente em todos os continentes, com grande crescimento ao longo dos anos e com faturamento anual que supera os 60 bilhões de dólares americanos, a empresa resolveu em 2011 dar o seu passo mais audacioso no estado do RJ e no Brasil. Ao passo que a indústria veio crescendo por fusões e aquisições no Brasil e no mundo, desta vez a empresa resolveu construir um novo complexo industrial do zero.
Já com 4 unidades estabelecidas no estado do RJ, sendo 3 centros de distribuição situados nas cidades de Queimados, Duque de Caxias e Itatiaia e uma fábrica das marcas de shampoo, condicionador e demais produtos para cabelo situada na capital carioca, a P&G escolheu Seropédica para a realização deste empreendimento. Em um novo terreno começou a planejar e erguer uma unidades para a fabricação dos cremes dentais Oral-B. Como esperado, todo novo empreendimento deste porte (fábrica para operação em múltiplos turnos, 24 horas por dia, 7 dias na semana com capacidade de abastecer o mercado brasileiro e pronta para a exportação) representa enormes desafios: projeto, construção e instalação de todos os prédios e dos sistemas correspondentes (água, luz, ar-condicionado, de controle de umidade, dentre outros), a captação dos recursos, as licenças juntos aos órgãos governamentais e a integração da unidade com os sistemas de uma organização global.
Porém, um grupo de recursos necessitou de uma atenção mais do que especial: o de recursos humanos, principalmente no que se referem às áreas de engenharia. Seropédica fica em uma região relativamente isolada da capital/região metropolitana do Rio de Janeiro e igualmente distante dos complexos industriais do Sul do Estado. Recrutar pessoas para trabalhar lá seria um enorme desafio. Foi aí que a P&G lançou mão de uma parceira antiga, que já lhe provia serviços de recrutamento em nível nacional com um altíssimo nível de sucesso, com a consultoria de recrutamento especializado Michael Page. Particularmente, recorreu ao engenheiro e mestre em engenharia Rodrigo Lamas, um profissional internacionalmente reconhecido por sua extensa carreira na área de engenharia em múltiplas indústrias, e que após desenvolver múltiplos projetos de abrangência nacional para várias organizações, deveriam desenvolver um projeto inovador e crucial de recrutamento de engenheiros e gerentes de engenharia e industriais do mais alto padrão. Rodrigo se recorda de quando, em 2011, recebeu pela primeira vez o desafio: "Um dos gerentes executivos de recursos humanos, Ricardo Rios, em um almoço me disse que dado o excepcional nível dos recrutamentos para as demais unidades no Brasil que fora feito que a P&G teria a enorme confiança na Michael Page e em mim para liderar esse projeto. E que a P&G não esperava nada menor que o extraordinário nesta ocasião."
Devido a suas habilidades em negócios e em múltiplas áreas da engenharia, a P&G e a Michael Page ratificaram a escolha do Rodrigo Lamas para liderar o projeto de recrutamento de mais de 50 engenheiros e especialistas do mais alto nível, garantindo que o cronograma de implantação pudesse ser realizado sem atrasos, uma vez que apenas Rodrigo teria a experiência e as habilidades técnicas necessárias para liderar o processo de recrutamento de profissionais acima da média com tanta eficácia.
Com as habilidades únicas de gestão de projetos para recrutamento de engenheiros e gerentes industriais e de engenharia que Rodrigo trouxe para a Michael Page e seus clientes, foi concebido um projeto de recrutamento com uma estrutura ainda não vista no Brasil, e que ao longo de 2 anos e meio de execução contribuiu de forma decisiva para que a P&G pudesse chegar a um nível de excelência jamais imaginado para o lançamento da fábrica.
O projeto começou a andar com iniciativas de recrutamento a partir de Junho de 2011 e foi concluído em 30 meses quando a organização conseguiu preencher todas as posições em níveis de especialistas e gerencial para garantir o start-up e o ramp-up da fábrica em tempo hábil. Rodrigo menciona que este foi um projeto que exigiu ao máximo suas habilidades extraordinárias de recrutamento: "Naquele momento havia um enorme crescimento do estado do Brasil, então não apenas a P&G contratava e não apenas a unidade de Seropédica tinha necessidade dos melhores profissionais. Então muitos profissionais de alto nível aprovados pela P&G acabavam sendo aproveitados pelas outras unidades no RJ e no resto do país o que tornava o desafio ainda mais complexo. Porém, quando concluímos as mais de 50 contratações que tivemos de fazer, a sensação de um extraordinário dever cumprido foi extremamente gratificante.
Rodrigo ainda se recorda que todo este projeto lhe rendeu reconhecimento nacional tanto junto à P&G quanto internamente na Michael Page. Ele adiciona: "Múltiplos gerentes e diretores da P&G me procuraram para me agradecer pelo trabalho que meu time e eu conseguimos realizar. Recordo-me especialmente do Diretor Industrial Jorge Gonzalez me agradecer e dizer que sem mim poderia até haver uma fábrica da Oral-B no Brasil, mas certamente não haveria pessoas trabalhando nela. Já dentro da Michael Page fui indicado como KAM (Key Account Manager) da conta em nível nacional."
Hoje, alguns anos após a inauguração da unidade, a operação parece muito consolidada. O mercado nacional é bem atendido pela mesma, inclusive com a fábrica absorvendo a fabricação de alguns cremes dentais específicos que eram outrora produzidos em unidades terceirizadas. Além disso, a empresa hoje já tem parte de seu volume fabricado atendendo outros países através do canal de exportação. Rodrigo conclui: "Tenho por hábito fazer viagens de carro que me fazem sempre passar próximo à fábrica de Seropédica da P&G. Dá um orgulho danado saber que parte daquilo é obra minha."
E as coisas não pararão por aí: com um terreno pronto para receber expansões industriais a P&G se prepara para ampliar as operações na marca Oral-B e não descarta trazer para lá outras marcas para serem introduzidas no Brasil, que hoje ainda são importadas. E isso não seria possível sem a obra de um engenheiro como Rodrigo Lamas.
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