Alga com clorofila traz rara propriedade de eliminar impurezas e poluentes do corpo
SE É A PRIMEIRA VEZ que ouve falar de Chlorella, há muitas boas notícias pela frente. Vamos logo à principal: esta microalga é maior fonte de clorofila do mundo. E é justamente por isso que a espécie, junto de seus outros atributos, tem se mostrado capaz de proteger o organismo humano de impurezas, como metais pesados e pesticidas, e até mesmo poluentes atmosféricos. Esta capacidade rara dentro da alimentação convencional é um dos grandes trunfos dos chamados superalimentos, ou superfoods, foco da empresa brasileira Ocean Drop, sediada em Santa Catarina e pioneira no país na especialização em nutrição com microalgas.
Pode parecer algo de outro planeta — de fato, alimentos como este já são usados em missões espaciais por astronautas da agência norte-americana NASA —, mas, na prática, estão ao alcance geral. Além disso, entender essa "mágica" é até mais simples do que parece. "As microalgas são plantas microscópicas que oferecem uma grande diversidade de nutrientes essenciais de maneira prática, natural e sustentável", explica Daruã Valente, pesquisador-chefe da Ocean Drop e oceanógrafo, que trabalha com o tema desde 2011. "A chlorella enriquece a alimentação e, graças a grande presença da clorofila, traz uma ação antioxidante, com capacidade de 'detoxificar' e promover a renovação celular do corpo", agrega.
Em um rápida olhada pelo microscópio, explica o especialista, a molécula de clorofila é bastante similar a da hemoglobina, a proteína presente no nosso sangue e responsável por transportar o oxigênio, levando-o dos pulmões aos tecidos do corpo. A principal diferença está no centro da molécula: enquanto a hemoglobina possui ferro, a clorofila tem magnésio. Traduzindo, ela atua em uma série de benefícios essenciais ligados a este elemento chave na nutrição, com destaque para o combate à anemia e a formação de serotonina, fatores diretamente ligados a sensação de bem-estar, auxiliando no alívio e na prevenção do estresse.
Adepta das microalgas na alimentação, a triatleta catarinense Nathália Melo, especialista em longas distancias dentro um esporte ultra exigente, tem sentido na prática o que isso quer dizer. "Percebo a melhora não apenas na energia do dia a dia de treinos, como também estou muito menos cansada após as atividades", relata. Sua percepção está ligada a outro ponto chave da clorofila, o combate aos radicais livres, produzidos em maior escalada justamente em organismos com rotinas ativas como a de Nathália. Esta poderosa combinação clorofila-magnésio, agregam os pesquisadores da Ocean Drop, também é chave na formação das fontes de energia do corpo, sendo grande aliada em treinos de resistência muscular.
Ainda assim, é o tal efeito desintoxicante da clorofila que tem mais chamado a atenção de estudiosos do assunto e especialistas em nutrição. Esta ação "detox" parece ser mesmo um dos seus mais incríveis benefícios. Na prática, ela tem se mostrado capaz de neutralizar até os efeitos nocivos de substâncias como o tabaco e o alcatrão — e efetiva também em casos de contaminações crônicas e agudas, por ingredientes artificiais e químicos presentes em alimentos processados. Mais do que isso, a clorofila ajuda a eliminar do sistema metais pesados, o que nosso corpo não dá conta de fazer sozinho.
Não para por aí (o nome "superalimento" não foi inventado à toa). Estudos comprovam a contribuição da clorofila para a manutenção equilibrada da pressão arterial, combatendo e prevenindo a pressão alta. E também ligam a molécula a melhora do sono, atuando na regulagem da produção de melatonina, hormônio essencial que colabora para um descanso de melhor qualidade.
"Seu consumo regular traz ainda mais benefícios", aponta Leonardo Rorig, especialista em microalgas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). "Há nítidas melhoras na digestão e na disposição física e mental", comenta, ele que tem acompanhado a rotina de pessoas que apostaram no novo hábito de ingerir a substância, assim como ele próprio a tem testado na sua rotina. "Percebo muito mais atenção e foco no trabalho, algo fundamental para as atividades acadêmicas", comenta.
Há ainda uma outra capacidade, em fase avançada de pesquisa, que trata da propriedade antimutagênica da clorofila. Em linhas gerais, o tema trata da sua capacidade de proteger as células do corpo humano contra a mutação, defendendo-as de algumas substâncias que têm a capacidade de realizar alterações sérias no organismo — algumas delas, tão prejudiciais a ponto de levar ao surgimento do câncer. Um estudo recente realizado pela universidade de Oxford, na Inglaterra, demostrou de forma inédita que a clorofila possui tais propriedades protetoras.
É por isso que esta molécula chave para as plantas do planeta e para o próprio surgimento da vida na Terra, tem sido tratada como superalimento ou "alimentação do futuro", segundo os experts da Ocean Drop. Consumida via Chlorella, agrega-se à nutrição proteínas, aminoácidos, minerais, antioxidantes, óleos essenciais e vitaminas (E, C, K, B1, B6 e B12). A microalga também atua na regulagem do funcionamento do sistema digestivo. E sua combinação nutricional também contém os Ômegas 3, 6 e 9, ideais para o fortalecimento do sistema imunológico. Uma verdadeira superfood.
Ela está na linha de superalimentos como a Spirulina, eleita recentemente o "Alimento do Milênio" pela Organização Mundial da Saúde, a OMS. "A Spirulina é uma cianobactéria, também conhecida como 'alga verde-azul', que foi descoberta como extremamente rica em vários aspectos", analisa Daruã, que também trabalha com a microalga na Ocean Drop. Ao todo, são 50 nutrientes catalogados até então, seguindo o embalo de uma onda que parece sem volta. Ao ajudar no funcionamento dos órgãos e ainda trazer uma produção extra de energia (com um dose generosa de clorofila), estas superfoods parecem ter chegado mesmo para ficar.
Fonte: https://oceandrop.com.br/