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As cinco chaves da inteligência comunicacional

Pesquisadora de doutorado brasileira desenvolve método para o sucesso pessoal e profissional

25 abr 2017 - 11h56
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Você já parou para se perguntar do que é feita uma vida boa? O Estudo de Desenvolvimento Adulto, de Harvard: o estudo mais longo sobre a vida adulta que já foi feito, resolveu investigar o que nos mantém saudáveis e felizes enquanto passamos pela vida para responder a pergunta: Se você fosse investir agora no seu melhor "eu" futuro, a que dedicaria seu tempo e energia? A pesquisa já dura 75 anos e envolveu 724 homens estudados, ano após ano, desde 1938 e o resultado foi surpreendente: São os bons relacionamentos que nos mantêm mais felizes e saudáveis.

Foto: DINO

Diversas pesquisas, tanto nas áreas da vida pessoal quanto profissional dão conta de que a base para um relacionamento saudável é uma comunicação efetiva. Pessoas que não sabem se comunicar com qualidade minam seus relacionamentos, perdem oportunidades e podem se prejudicar de maneiras, muitas vezes, irreversíveis.

Foi pensando em potencializar as pessoas a alcançarem o caminho da comunicação eficaz que a Doutoranda em Psicologia e Mestre em Comunicação Gaya Machado começou a pesquisar o que seriam as bases de uma Inteligência Comunicacional: "Uma comunicação inteligente vai muito além de saber onde colocar as mãos, como construir uma boa apresentação ou saber colocar bem a voz. Ao longo das minhas pesquisas nas áreas de desenvolvimento do potencial humano e comunicação entendi que o processo comunicacional começa, antes de mais nada, com a nossa comunicação interna, ou seja, quem eu sou e as verdades e mentiras que eu conto para mim mesmo, a partir daí passo por diversas etapas para sair de mim, para só então passar a enxergá-lo e chegar no momento da troca comunicacional", explica.

Gaya Machado desenvolveu um modelo que foi aprovado como pesquisa e hoje é a base da sua tese de Doutorado em Psicologia na Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales - UCES, na Argentina. No modelo da pesquisadora brasileira, a Inteligência Comunicacional traz ferramentas práticas que podem ser aplicadas por qualquer indivíduo ou organização, passando por 5 chaves:

• Primeira Chave - Percepção contextual individual (Eu no aqui e agora): A primeira chave abre as portas da percepção e do autoconhecimento para que cada um entenda como, de fato, é. É a nossa comunicação mais profunda. Cada um de nós funciona de um modo único no mundo, seja por nossos perfis comportamentais, formas sensoriais de percepções, contextos socioculturais e muitos outros fatores que nos constituem quem somos. Quando temos acesso a este autoconhecimento podemos, de fato, começar a nos potencializar pessoal, profissional e comunicacionalmente.

• Segunda Chave: Comunicação Intrapessoal (Eu): A segunda chave abre as portas da nossa comunicação intrapessoal. Como me comunico comigo mesmo? Quais são as verdades e mentiras que conto para mim? Eu me potencializo ou me prejudico? Este diagnóstico pode ser feito tanto com pessoas quanto com empresas, uma vez que muitas vezes as organizações não têm o conhecimento necessário de si mesmas e de seus processos para compreender como alcançar os resultados que desejam. Mas não basta diagnosticar, é importante dar ferramentas para concertar o que não contribui e, só então, poder avançar para a terceira chave.

• Terceira Chave: Percepção Relacional (Tu): Na terceira chave eu começo a olhar para fora e entender que existem outros pontos de vista. Compreendo que não é porque eu estou certo que o outro está errado e que uma situação pode ser vista sob diversos ângulos. Aprendo a exercitar a empatia, capacidade fundamental para conexões de qualidade, e pratico a habilidade de ouvir. Para ressaltar a importância desta chave, vejamos o que constatou um estudo comparativo conduzido por Signe M. Spencer, líder global em avaliação de capacidade da Hay Group, publicado na Harvard Business Review, para saber como líderes seniores de alta performance lideram em tempos de crises externas. Os pesquisadores identificaram três competências genéricas que, em uma situação de crise, diferenciam líderes de sucesso dos demais: foco no cliente, compreensão dos outros e trabalho em equipe com cooperação. Quando falamos em foco no cliente, o ponto central é saber o que é importante para o outro. Quando frisamos a importância da compreensão dos outros, entendemos a importância de ouvir, exercitando o olhar para os diversos pontos de vista e, por fim, quando falamos em trabalho em equipe e cooperação, entendemos que, para lidar com pessoas precisamos nos comunicar de forma assertiva e empática, valorizando da opinião do outro.

• Quarta Chave: Percepção Contextual Relacional (Eu e Tu no Aqui e Agora): A quarta chave fala da importância da atenção do momento presente, do flow - também conhecido como estado de fluxo, das pistas oculares e corporais e das expressões que podem potencializar ou esvaziar a nossa mensagem. Ela traz a consciência ao comunicador de como ele pode se preparar para, quando abrir a quinta chave, estar potencializado para ter, de fato, uma comunicação inteligente.

• Quinta Chave: Comunicação Interpessoal (Eu e Tu em relação, no Aqui e Agora): Nesta etapa, somos capazes de separar fatos de opiniões e adotar um comportamento proativo, ao invés de reativo, através da assertividade. Nós entendemos que entre o que nos acontece e nossa resposta sempre há nossa liberdade de escolha e podemos colocá-la em prática em prol de uma comunicação que, além de ser eficaz, privilegia os nossos relacionamentos e nos ajuda alcançar nossos objetivos pessoais e profissionais.

Gaya Machado conclui: "Minha pesquisa ainda está em andamento e o campo da inteligência e da comunicação é extremamente rico e vasto, mas certamente hoje já temos ferramentas eficazes e poderosas para compreender como nos comunicamos interna e externamente e potencializar nossos resultados e nossas relações. Já estou ministrando a Inteligência Comunicacional em palestras e como disciplina de MBA e Pós-Graduação, capacitando os participantes a se potencializarem comunicacionalmente para relações baseadas em sensibilidade, autoliderança e empatia nas mais diversas áreas das relações pessoais e profissionais. Estou certa de que adquirir inteligência comunicacional é algo que beneficia a todos".

Gaya Machado é Doutoranda em Psicologia, Mestre em Comunicação; MBA em Desenvolvimento Humano

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