Busca por sustentabilidade melhora técnicas de exames de imagens
A inovação é o principal aliado na melhoria de processos para tornar o setor de saúde mais sustentável e eficiente. Novas tecnologias permitem a redução de resíduos gerados, além de garantir mais agilidade e eficiência no resultado de exames de imagem. Considerando a estimativa de que 1% a 3% de todo o lixo e resíduos produzidos originam-se de unidades de saúde, a práticas sustentáveis são temas cada vez mais presentes na gestão e prestação de serviços nestes locais.
No segmento, sustentabilidade significa adotar materiais, métodos e ações eficientes que causem o mínimo impacto sobre o meio ambiente. Nos centros hospitalares e demais unidades de saúde, o setor de radiologia e diagnóstico por imagem é um potencial gerador de resíduos tóxicos ao homem e ao meio ambiente.
Tal fato ocorre, particularmente, na prática da radiologia convencional, que exige a utilização de soluções químicas nocivas e não biodegradáveis para as etapas de revelação, lavagem e fixação radiográficas. Além disso, a própria película radiográfica, na qual é impresso o exame, causa danos ao meio ambiente quando descartados irregularmente, uma vez que possui plástico (acetato) e metal pesado (prata) em sua composição. Assim, os filmes radiográficos e os agentes químicos usados no processo de revelação não podem ser descartados em lixo comum, e exigem a execução de um processo específico de descarte de material, no intuito de se reduzir o impacto no meio ambiente.
"Em busca de reduzir resíduos e garantir mais eficiência, o setor buscou desenvolver soluções que minimizam os efeitos do processo, além de reformulação de processos até então executados. Devido aos avanços tecnológicos, hoje é possível processar os tradicionais exames radiográficos através de computadores, tornando a imagem digital", explica a gestora da Dimpi Gestão em Saúde, Claudia Camisao.
Na radiologia digital, o filme convencional é substituído pela "placa de imagem", sensível aos raios-x e lida por um equipamento moderno de computação, que gera uma imagem digital de alta resolução. A placa de imagem ou plate é reutilizável e pode ter vida útil de até 6.000 exames, ou seja, uma única placa é capaz de impedir a circulação de milhares de películas radiográficas. Além de abolir os produtos químicos, o plástico e o metal pesado que compõem o processo da radiologia convencional, a qualidade técnica da imagem adquirida através da radiologia digital é superior, aumentando a sensibilidade do exame e reduzindo a necessidade de repetições e a exposição à radiação ionizante inerente ao método.
"Entendemos a importância do tema e incorporamos a sustentabilidade nas rotinas, práticas e processos. A modernização de serviços de radiologia e diagnóstico por imagem é fundamental para a redução da produção de resíduos gerados por unidades de saúde e tem sido preconizada em todos os projetos aos quais a empresa se envolve", acrescenta Claudia.
Ao longo dos anos, a Dimpi protagonizou a "digitalização" e modernização de diversos setores de radiologia e diagnóstico por imagem, oferecendo maior qualidade de imagem, mais agilidade na realização do exame e, é claro, maior responsabilidade ambiental.
Website: http://www.dimpisaude.com.br/