Ciência diz que vivência internacional de longa estadia aperfeiçoa a autopercepção
Longos períodos no exterior garantem ao viajante maior capacidade de entender a si mesmo
Um estudo científico revelou que as pessoas que vivem no exterior por longos períodos aumentaram sua "autopercepção". Essencialmente, o estudo assegura que elas entendem a si mesmas melhor do que as pessoas que nunca viveram em um país diferente.
Muito já foi dito sobre o profundo impacto que as viagens internacionais podem produzir em uma pessoa, em particular, sua capacidade de mudar percepções. Agora, uma pesquisa confirmou isso. Um estudo da Rice University, em conjunto com a Universidade de Columbia e a Universidade da Carolina do Norte, revelou que as pessoas que viveram no exterior por longos períodos aumentaram seu autoconceito - em outras palavras, elas se entendem melhor do que as pessoas que nunca viveram num país diferente.
Não é segredo na comunidade turística que a autorreflexão está diretamente relacionada com as interações culturais locais, incluindo o convívio com pessoas de diversas origens e crenças. Diante de cenários de desconforto, novidade e estranheza, as pessoas tendem a ficar mais seguras de suas opiniões e valores, ou passam a questionar suas crenças e conceitos e, assim, adotam novas formas de compreender o mundo e sua sociabilidade.
Curiosamente, o estudo mostra que o senso de identidade não é afetado pelo número de países para os quais uma pessoa viajou, mas sim pelo período que ela passou longe de casa. Quando os viajantes se dão a chance de experimentar a cultura da localidade que visitam, é mais provável que experimentem um autoconceito melhor definido.
Essas descobertas estão alinhadas com o estilo de vida que os programas de trabalho defendem. Viajar não é apenas um meio para escapar das demandas da sociedade moderna através de soluções temporárias, como tirar férias. Pode se tornar um modo de vida através de oportunidades como programas de trabalho no exterior e viagens de longa duração visando estudos ou negócios.
Juntamente com a excitação e a curiosidade de viver em um novo ambiente, o viajante é confrontado repetidamente com as chances de reavaliar seus próprios valores, noções preconcebidas e opiniões antigas relacionadas às outras pessoas, mas principalmente à vida profissional e pessoal. Os viajantes se familiarizam com os costumes e culturas das pessoas do país em que vivem e assim trabalham e desenvolvem empatia de uma maneira que não é possível quando permanecem dentro de sua bolha.
De acordo com Ricardo Mendonça, Diretor da Next Seguro Viagem, agência paulistana dedicada exclusivamente à comercialização de planos de seguro viagem, "a vivência internacional de longa estadia, ajuda a abrir a visão de mundo, melhora nossa relação com os outros e permite novas ideias e possibilidades".
Mendonça destaca ainda que "vivências em destinos internacionais podem gerar inúmeros benefícios profissionais, desde que sejam bem planejadas, isso inclui um roteiro bem definido, um ambiente propício para hospedagem ou moradia, um bom plano de seguro viagem e um suporte profissional ou educacional adequado. O resultado geralmente é uma maior satisfação com o emprego, redução do estresse, uma melhor percepção e maior desempenho no trabalho e ainda uma ampla clareza ao assumir uma carreira de modo que ela corresponda aos seus reais valores. Sem dúvida, ter senso de identidade é algo cada vez mais importante no mundo atual".
Ricardo Mendonça é Diretor Geral na Next Seguro Viagem.
Website: http://www.nextseguroviagem.com.br