Com clientes cada vez mais exigentes, segmento de Saúde e Beleza busca profissionais especializados
O mercado da beleza está em alta, vivendo um de seus melhores momentos no país. O crescimento da procura por procedimentos e dos gastos por cliente tem levado ao surgimento de opções diversificadas de treinamentos para a formação de profissionais.
Esse movimento positivo tem se refletido também no empreendedorismo, com a abertura de clínicas de estética, academias e centros de beleza que mais parecem hotéis cinco estrelas.
Paralelamente, negócios como estes, mas com os devidos porte e alcance, espalham-se por bairros mais periféricos - sempre cheios de clientes das classes C e D, que também têm gastado mais com saúde e beleza, independentemente da crise econômica atual.
A partir desta visão, o Brasil é considerado um dos países mais promissores e aquecidos do mundo, figurando na quarta posição, atrás apenas de Estados Unidos, Japão e China. Dados do Euromonitor revelam estimativas de que até 2021 o número de salões de beleza formais no país cresça 4,5%.
Este percentual chancela o levantamento do Sebrae, segundo o qual entre 2010 e 2015 o segmento de estética foi um dos que mais foram alavancados na economia nacional. Outros dados revelam que houve aumento de 567% no número de centros estéticos no país.
No mercado da massagem, que cresce sem parar, novas técnicas são desenvolvidas a todo instante, enquanto terapias antigas voltam a fazer sucesso, e um bom profissional permanece atento às opções de cursos e conteúdos relacionados ao seu segmento.
Formação profissional
Outro aspecto fundamental para a rápida expansão do mercado de saúde e beleza está na diversidade de opções de cursos de formação profissional, sejam cursos técnicos ou livres.
De acordo com o Ministério da Educação, o curso técnico em massoterapia tem carga horária de 1.200 horas e prepara o profissional para identificar e selecionar as técnicas de massagem aplicadas para cada situação e da mesma forma ter discernimento para respeitar as contraindicações para aplicação das massagens.
O MEC também explica que os cursos de livre oferta, abertos à comunidade, não precisam possuir carga horária preestabelecida e exigência de escolaridade mínima. O certificado é baseado no conteúdo programático abordado e carga horária definida pela instituição de ensino.
Já o curso técnico em massoterapia poderá se tornar exigência para o exercício da profissão de massoterapeuta se aprovado o Projeto de Lei do Senado nº 13, de 2016, que atualmente encontra-se na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, com relatoria do senador Lucas Barreto.
Para o PL, o curso de nível técnico em massoterapia deve ser feito em instituições nacionais ou estrangeiras, oficialmente reconhecidas. Portanto, profissionais com formação técnica incompleta ou cursos livres não devem se apresentar como massoterapeutas.
Hoje, cada vez mais massoterapeutas têm formação em cursos técnicos e muitos deles têm formação de nível superior. As principais técnicas aplicadas por esses profissionais são shiatsu, reflexologia dos pés, an-ma, massagem clássica, auriculoterapia, liberação miofascial e massagem tailandesa.
Este mercado tornou-se ainda maior com o fato de a massagem já ter conquistado um importante espaço como atividade profissional da saúde pelo Sistema Único de Saúde, tendo sido inserida pelos municípios na atenção básica, a partir de concursos públicos.
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