Com os microbots, a realidade supera a ficção
Do que se trata essa tecnologia microscópica e quais são alguns dos seus múltiplos usos
Desde microdispositivos que estudam o corpo humano, até tarefas de vigilância ou limpeza dos oceanos, os chamados microbots começam a usar aplicações muito diversas ao redor do mundo.
Uma das principais aplicações está na medicina: esses robôs são minúsculos, flexíveis e mudam de formato para se adaptar às condições do ambiente em que se movem. Podem limpar artérias, diagnosticar doenças de maneira precoce e fazer um mapa cerebral com uma precisão que seria impossível de outra maneira.
Outro uso interessante é na indústria química: já foram desenvolvidos microbots para purificar a água, o que poderia ser uma solução para eliminar até 80% das bactérias que representam perigos para a saúde. Além disso, o uso dos microbots está crescendo no mundo da engenharia industrial. Os desenvolvedores começam a desenhar dispositivos que monitoram as cadeias de fabricação para detectar falhas e, assim, poder repará-las de maneira imediata.
Uma das empresas que está perto do desenvolvimento de microbots, é a argentina BairesDev, companhia com atuação no Brasil e eleita, por quatro anos consecutivos, pela consultoria Clutch, como o negócio do setor de maior crescimento na América Latina. "Esses dispositivos microscópicos são circuitos integrados governados por nanocontroladores desenhados para realizar tarefas específicas. São robôs móveis, em miniaturas, com dimensões de menos de 1 milímetro. Podem ser autônomos se levam seu próprio computador acoplado ou podem trabalhar em conjunto com outras unidades idênticas, comportando-se como um grupo controlado por um computador central", explica Pablo Azorín, CTO e cofundador da BairesDev.
No mundo dos microbots, tudo ainda está para ser criado, já que seu potencial começou a ficar evidente muito recentemente. É por isso que a investigação e a dedicação das empresas é fundamental para o desenvolvimento dessa tecnologia. "Os avanços não ocorrem com a mesma velocidade de outras tecnologias, já que a evolução de muitas outras inovações interferem na dos microbots, que exigem uma combinação de tecnologias e dedicação de desenvolvedores. Entretanto, é necessário reafirmar que a indústria está preparada para um grande crescimento nos próximos anos", afirma Azorín.
Ainda que o desenvolvimento esteja nas etapas iniciais, o cenário é muito positivo, e esse é o momento ideal para aprofundar os conhecimentos sobre essa tecnologia e aproveitá-la ao máximo em um futuro próximo. "Para alcançar o êxito, é necessário prestar atenção e trabalhar arduamente nos microbots, observando a sua ampla variedade de usos e torná-los cada vez mais sofisticados. Se seguirmos aprofundando nessa área, esses microdispositivos podem mudar a vida cotidiana por meio da tecnologia", finaliza o cofundador da BairesDev.
Website: http://www.bairesdev.com