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Conhecimento ambiental é vital para os negócios

9 fev 2018 - 11h12
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O plano de negócios das empresas, tradicionalmente, considera alguns fatores clássicos: mercado consumidor, condição dos concorrentes, detalhes do segmento de negócio, potencial de crescimento e lucratividade, preços, habilidades dos sócios, equipamentos e investimentos necessários. O fator ambiental não costumava ser levado em conta.

Foto: DINO

Mas, de acordo com Yuri Rugai Marinho, diretor da ECCON Soluções Ambientais, esse cenário já mudou radicalmente e, na atualidade, o fator ambiental é não apenas necessário, mas vital aos negócios.

Em primeiro lugar porque os recursos naturais são finitos. E cada vez mais escassos. Não são poucos os casos de suspensão de atividades ou mesmo paralisação total de indústrias pesadas em razão da falta de água ou energia elétrica.

Em segundo lugar, a necessidade de licenciamento ambiental: o processo é cada vez mais complexo e restritivo, envolvendo estudos, alternativas locacionais e tecnológicas, planos, programas, levantamentos topográficos, estudos de fauna e flora, caracterização dos recursos hídricos, uso e ocupação do solo, avaliação de impacto, dentre tantos outros.

Outra justificativa é a fiscalização ambiental. Embora a extensão continental do país, somada à realidade precária dos órgãos ambientais, dificulte o monitoramento de todos os empreendimentos, o histórico de autuações por irregularidades é cada vez maior.

Comportamento das empresas

Grandes empresas nacionais e multinacionais inseriram a questão ambiental em seu alicerce e o resultado é significativamente positivo.

Em 2017, a Natura foi eleita a empresa mais sustentável do ano pelo Guia Exame de Sustentabilidade. A pesquisa também mostra que a saúde financeira das empresas sustentáveis é forte.

Empresas brasileiras e multinacionais em crescimento também se destacaram no quesito sustentabilidade. É o caso, por exemplo, da Elektro, do Grupo Boticário, da L'Oréal, da americana HP, da alemã Siemens e da Coca-Cola.

O questionário do Guia Exame de Sustentabilidade inclui perguntas específicas sobre o nível de adesão das empresas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Metade das empresas afirma trabalhar diretamente para assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis.

Cerca de 40% delas afirmam estar em processo de revisão do negócio tendo em vista seus impactos socioambientais e identificando externalidades ligadas a produtos e processos da maioria dos negócios da empresa. E sete em cada dez empresas registram formalmente compromissos atrelados a metas socioambientais — e as apresentam publicamente. No ano passado, cerca de 56% das empresas tinha esse tipo de documento.

Comportamento dos consumidores

De acordo com o Ministério do Turismo e seus anuários estatísticos, os destinos turísticos rurais, em que há apelo ambiental, aumentou de forma significativa nos últimos anos.

A gama de serviços varia entre destinos simples a opções mais sofisticadas, como a conhecida Associação de Hotéis Roteiros de Charme, atualmente com 70 hotéis, pousadas e refúgios ecológicos situados do norte ao sul do Brasil, em 16 Estados e 64 destinos turísticos.

Comportamento do mercado financeiro

Além do investimento das empresas em sustentabilidade e o apreço do consumidor por destinos com apelo ambiental, o mercado financeiro também aponta seu apreço pela ideia. Em 2017, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou ter concluído captação de US$ 1 bilhão em títulos "verdes", conhecidos como "green bonds", no mercado internacional. De acordo com o banco, a demanda atingiu US$ 5 bilhões em ordens, com a participação de mais de 370 investidores no processo de formação de preço dos títulos - que vencem em 2024.

Esses papéis têm características similares aos bonds convencionais, porém os recursos obtidos devem ser destinados a financiar projetos ambientalmente sustentáveis. No caso do BNDES, irão para projetos de geração eólica ou solar, novos ou já existentes na carteira do banco.

Gestão ambiental

A negligência à questão ambiental pode custar caro ao empreendedor e à sociedade. O caso mais marcante que o Brasil conhece é o rompimento da barragem em Mariana, no Estado de Minas Gerais, em novembro de 2015, que despejou 62 milhões de metros cúbicos de lama e atingiu mais de 230 municípios.

Nesse sentido, Yuri Rugai Marinho aponta: "nossos clientes têm demonstrado cada vez mais preocupação com as questões ambientais e buscado o integral cumprimento da legislação".

A fim de contribuir com a democratização do conhecimento e o acesso aos temas ambientais, a ECCON Soluções Ambientais disponibiliza gratuitamente, todo mês, uma carta de negócios ambientais, que pode ser acessada no site da empresa (www.ecconsolucoesambientais.com.br). Também desenvolve vídeos com discussões e opiniões no YouTube.

Website: http://www.ecconsolucoesambientais.com.br

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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