Coronavírus e Pele: novos sintomas da doença como vermelhidão e inchaço podem manifestar no corpo
Recentes estudos apontam que erupções na pele, lesões semelhantes à catapora e dengue, podem aparecer em pacientes positivos para Covid-19
A evolução do novo coronavírus continua intrigando estudiosos e médicos ao redor do mundo e a evolução do vírus ainda é uma incógnita. Segundo dois novos estudos publicados no Jornal da Academia Americana de Dermatologia JAAD, a incidência de pacientes com covid-19 que apresentaram sintomas na pele como vermelhidão e feridas, assim como dores fortes no corpo, vem aumentando. Esta evidência científica, traz à tona a importância do diagnóstico, já que em sua grande maioria, os infectados não estão sendo testados, sobretudo quando os sintomas apresentados são menos frequentes.
Em países como Tailândia, Itália e Espanha, a importância desta nova evidência é nítida, já que muitos pacientes manifestam o coronavírus de forma leve, ou de forma assintomática, contaminando pessoas próximas. O que faz com que uma lesão na pele, associada aos sintomas mais comuns de covid-19, passe a ser também, um indicativo da doença. "A população deve saber que qualquer alteração na pele, como sensibilidade ou vermelhidão, principalmente nas extremidades, pode ser um sinal de alerta. Para erradicarmos a doença é preciso seguir com o tratamento correto e isolamento do paciente", explica a Dr.ª Valéria Campos, dermatologista que vem acompanhando de perto a evolução do coronavírus na pele. A médica também acrescenta que "as lesões tendem a aparecer 3 dias após o início dos sintomas de covid-19 e desaparecem em até 8 dias, sem deixar cicatriz. Crianças têm uma predisposição maior no desenvolvimento dessas feridas, mas esse sintoma pode acometer pacientes de qualquer idade" alerta a especialista.
Nas últimas 24 horas, as secretarias estaduais de saúde notificaram o Ministério da Saúde 2.105 novos casos confirmados e 1.924 mortes, número que não para de crescer. Os coronavírus humanos foram descobertos pela primeira vez no final da década de 1960, porém, desde 2003, o vírus vem causando diversas epidemias importantes, como a síndrome respiratória aguda grave (SARS), síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e doença do vírus da corona de 2019, que começou na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China, em dezembro do ano passado, resultando nessa pandemia mundial sem precedentes.
Prevenção ao Coronavírus
As formas de transmissão do coronavírus ainda estão sendo apuradas, mas a contaminação se dá por meio de gotículas respiratórias, contato direto ou com secreções como saliva, espirro, tosse, aperto de mão, ou pelo contato com objetos e superfícies contaminadas com a boca, nariz ou olhos.
A melhor maneira de se prevenir é lavar as mãos várias vezes ao dia com água e sabão. Na ausência de sabonete, é necessário usar desinfetante à base de álcool a 70%. Além de evitar contato com pessoas doentes e ficar em casa, seguindo as determinações de isolamento social que foram impostas.
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