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DINO

COVID-19 provocou um desafio sem precedentes para a recuperação econômica ambientalmente sustentável

Os impactos ambientais não se limitam a fronteiras e interferem tanto em nível local como global.

22 abr 2020 - 17h26
(atualizado em 23/4/2020 às 13h07)
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O domínio do conhecimento científico atual encontra-se num patamar que permite uma busca de soluções racionais diante do efeito do COVID 19. Neste sentido, é evidente que as políticas ambientais necessitam ser implementadas em caráter de urgência para garantir recursos naturais em boa qualidade para as futuras gerações.

Foto: DINO / DINO

A conservação do ambiente, por exemplo, depende de ações a serem desenvolvidas e que extrapolem os limites pré-estabelecidos do que se conhece geograficamente. "Os impactos ambientais não se limitam a fronteiras e interferem tanto em nível local como global", ressalta Vininha F. Carvalho, editora da RevistaEcotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Avançar com uma transformação baseada em energia renovável é uma oportunidade para cumprir as metas climáticas internacionais, ao mesmo tempo em que promove crescimento econômico, criando milhões de empregos e melhorando o bem-estar da humanidade até 2050, aponta o primeiro relatório Global Renewables Outlook publicado no dia 20 de abril de 2020, pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, sigla em inglês).

O diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera, diz que "os governos estão enfrentando um desafio difícil de lidar com a emergência sanitária imposta pela pandemia de COVID-19 e, ao mesmo tempo, introduzir grandes medidas para estímulo e recuperação econômica". Para ele, esta crise expôs as vulnerabilidades embutidas no sistema atual.

"Este relatório da IRENA mostra caminhos para que possamos construir economias sustentáveis, equitativas e resilientes, alinhando esforços de recuperação de curto prazo com os objetivos de médios e longos prazos do Acordo de Paris e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas", aponta La Camera.

"Ao impulsionar as fontes renováveis e tornar a transição energética uma parte integral do esforço mais amplo de recuperação, os governos podem atingir múltiplos objetivos econômicos e sociais na busca por um futuro mais resiliente que não deixe ninguém para trás", relata Vininha F. Carvalho.

Os ministros de finanças e economia dos países do G20, que reúne as 20 economias mais ricas do mundo, se comprometeram a uma recuperação econômica ambientalmente sustentável decorrente da pandemia de COVID-19.

No comunicado conjunto, endossado por todos os membros, inclusive Estados Unidos e Brasil, destaca a importância dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas e ressalta a responsabilidade de longo prazo com o planeta de todos os membros do G20.

O comunicado reconhece o desafio sem precedentes dessa crise sanitária e se compromete a apoiar os governos dos países em desenvolvimento no esforço de enfrentamento da crise.

Os países do G20 irão alinhar suas ações de recuperação com os ODS e outros compromissos internacionais relevantes, o que pode incluir o Acordo de Paris sobre mudança do clima.

"Em tempos conturbados, neste clima de incertezas que o novo coronavírus está causando, é importante reafirmamos a premissa básica para a preservação do meio ambiente, garantindo alimentação, saúde e empregos à população brasileira", conclui Vininha F. Carvalho.

Website: https://www.revistaecotour.news

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