Crescente desemprego faz empresa médica investir no tratamento de varizes sem cirurgia desafogando hospitais e facilitando aprovação no exame admissional
O desemprego, uma realidade no Brasil, principalmente agora com a pandemia de COVID19, a parada da atividade econômica devida ao isolamento imposto deve aumentar o número de desempregados que já era grande. Acompanhando os dados, o G1, no caderno de economia de 06.04.20 em matéria do jornalista Luiz Guilherme Gerbelli publicou dados : "Em janeiro, na última leitura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tinha 11,9 milhões de desempregados".
Neste cenário incerto, quem sofre com varizes iniciará a jornada em busca de colocação ou mesmo a manutenção do trabalho em desvantagem competitiva, informa Dr. Eduardo Toledo Professor Livre Docente de Cirurgia Vascular da FMUSP e Diretor clínico da Spaço Vascular. A Doença Venosa Crônica cuja principal manifestação é o aparecimento das varizes nas pernas é um impeditivo para obtenção do emprego. Esta doença está entre as 10 primeiras causas de afastamento do trabalho. As pessoas com varizes, mesmo que não sintam nada nas pernas, se precisarem trabalhar muitas horas em pé ou sentadas, vão, em espaço variável de tempo, ter sintomas como dor, sensação de peso, cansaço e inchaço nas pernas que dificultam seu trabalho. As varizes são facilmente detectáveis durante o exame clínico e os candidatos aprovados à vaga são reprovados no exame médico admissional e precisam ser tratados para que sejam admitidos em exames seguintes, fazendo com que a empresa perca tempo e aumente seus custos pois o exame médico é a última fase do processo de seleção. Este quadro vai na contramão da redução de custos para as empresas que cada vez mais precisam alinhar seus fluxos de caixa.
Quem está nesta situação, além de precisar correr para conseguir a vaga, não pode demorar muito para ser tratado e nem sua recuperação pode ser demorada. O tratamento da Doença Venosa Crônica mais empregado no Brasil tem sido a cirurgia que depende de exames laboratoriais prévios, internação hospitalar (vagas nem sempre disponíveis rapidamente) e repouso de aproximadamente 15 dias para retomada da atividade.
Para evitar todos estes empecilhos foi desenvolvida nas últimas décadas uma técnica que dispensa hospitalização, anestesia e exames laboratoriais. O médico durante a consulta médica avalia o estágio da doença e o risco do doente em relação ao tratamento e imediatamente após a consulta o doente pode ser tratado e retomar seu trabalho no dia seguinte. Para tanto é necessário que o médico especialista esteja habituado ao uso da ultrassonografia com doppler para fazer o "mapeamento" das veias doentes para que o tratamento seja eficaz.
A técnica de tratamento é a escleroterapia ecoguiada com espuma, já disponível no SUS, que consiste na injeção de um medicamento na forma de espuma. Esta espuma é injetada no interior das veias doentes eliminando-as como se o doente tivesse sido operado. A punção da veia e a injeção são monitoradas pelo ultrassom que permite identificar exatamente onde foi a espuma. Após a injeção o doente tem suas pernas enfaixadas até o dia seguinte e após, retirará a faixa. Deve usar meia elástica por um período mínimo de 15 dias. Não é necessário repouso, o doente sai do consultório andando e pode retomar sua atividade no dia seguinte.
São 60 milhões de pessoas no Brasil com indicação para tratar as varizes. A Spaço Vascular visualiza esta demanda como um problema de saúde pública e vem treinando cirurgiões vasculares ao longo dos últimos anos por meio do Ablave - Ablação Venosa, curso especializado na técnica, desde 2013. São mais de 10.000 pacientes tratados fora do hospital até o momento além dos atendidos em ações humanitárias no Brasil e no exterior.
É uma técnica simples, segura e eficaz que evita filas de espera de tratamento e permite ao indivíduo reassumir suas atividades rapidamente, o que está perfeitamente adequado ao momento atual por que passa o Brasil.
Website: http://www.blog.spacovascular.com.br