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Dia Nacional de Combate ao Fumo: mudança de hábitos, uso de medicação e atividade física podem auxiliar quem deseja abandonar o cigarro

28 ago 2018 - 17h02
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Mesmo conhecendo os malefícios do cigarro, Marcelo Albuquerque foi fumante por mais de uma década. Ao perceber que o hábito poderia atrapalhar seu desenvolvimento profissional, decidiu abandonar o vício. "Ao concluir a faculdade, tive que me posicionar no mercado de trabalho e sei que o cigarro interfere no rendimento, na qualidade de vida e até na imagem do profissional", explica o engenheiro.

Foto: Divulgação / DINO

No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que um em cada quatro homens e uma em cada 20 mulheres fumem hoje em dia. A maior parte desses fumantes é formada por homens, entre 17 e 60 anos.

Marcelo conseguiu parar de fumar sem o auxílio de remédios, mas o uso de medicamentos e mudanças simples de hábito podem fazer a diferença para quem tem dificuldade em deixar o vício. É o que explica o médico psiquiatra, psicogeriatra e consultor da Qualirede, João Paulo Martins. Confira abaixo algumas dicas:

Procure apoio médico

Por meio de avaliação clínica, feita por médicos especialistas ou não, é possível identificar doenças crônicas e avaliar os efeitos causados pelo uso do cigarro e, a partir daí,ponderar sobre a necessidade de prescrição de medicamentos voltados para a diminuição dos sintomas de abstinência da nicotina. "Há medicações como bupropiona, nortriptilina e vareniclina que apresentam ótimos resultados para a cessação do tabagismo. Também está disponível a Terapia de Reposição de Nicotina, com o uso do adesivo transdérmico, de goma de mascar ou de pastilha", detalha João Paulo.

Mudança de hábitos pode fazer a diferença

Segundo o especialista, existem técnicas comportamentais que, se bem exploradas, fazem com que o fumante dissocie o uso de cigarro de determinado comportamento. "Há pessoas que sempre tomam café ao fumar. Identificando esses comportamentos, é possível evitá-los", exemplifica Martins. A prática de atividades físicas e a adoção de hábitos alimentares saudáveis também podem ser grandes aliadas no combate ao fumo, por diminuírem o estresse e a ansiedade, fatores que servem como gatilho na compulsão pelo cigarro. Além disso, a prática regular de atividades físicas proporciona a liberação de neuro-hormônios, que aumentam a sensação de prazer e proporcionam o alívio de tensões, contribuindo para a redução dos sintomas da abstinência.

Peça ajuda de familiares e amigos

Abandonar o cigarro pode ser menos sofrido se houver apoio de familiares e amigos. Por se tratar de uma droga, que causa dependência física e psíquica, é essencial que o paciente se mantenha motivado e conte com o suporte de pessoas próximas. "Evitar a lembrança de contextos sociais e situações ou locais em casa que lembrem o ato de fumar colabora e fortalece a decisão. A diminuição de estresse na família também pode diminuir a ansiedade e inibir gatilhos que levam ao uso do cigarro", defende João Paulo.

Dia Nacional de Combate ao Fumo

O Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto) foi instituído em 1986, pela Lei Federal 7.488. A data inaugurou a normatização voltada para o controle do tabagismo, que passou a ser reconhecido com um problema de saúde coletiva.

Website: http://www.qualirede.com.br

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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