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DINO

Empresa pausa atividades para palestra sobre saúde mental em tempos de pandemia

11 mai 2020 - 12h33
(atualizado às 21h56)
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Estima-se que a crise causada pela Covid-19 custe US$ 2,7 trilhões à economia global, segundo a Bloomberg. Diante de um vírus que parou a população mundial, não é apenas o lado financeiro que preocupa, pelo contrário. O isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus é um fator de risco a saúde mental. Pelo menos é o que afirma a psicóloga clínica, Mariana Nora (CRP 12/15000), em palestra online do Grupo Comunique-se para colaboradores das bases da empresa em São Paulo e Rio de Janeiro, realizado na última segunda-feira, 04. 

Foto: Comunique-se/Shutterstock / DINO

A 'Universidade Comunique-se', como o projeto é intitulado pela organização, tem como principal objetivo promover aos funcionários palestras e treinamentos com ênfase em assuntos corporativos, com objetivo de ampliar a capacitação e conhecimento técnico da equipe em temas relacionados à comunicação. Porém, as mudanças no cenário atual devido à Covid-19 ocasionaram uma alteração editorial no programa. Dessa vez, a companhia trouxe à tona um tema diferente do habitual — mas extremamente pertinente e necessário. O assunto discutido foi "Adaptação e autocuidado em tempo de pandemia" com a tutela de Mariana Nora, profissional com mais de 6 anos de experiência em questões ligadas à psicologia e que faz atendimento em sua clínica particular.

A profissional apresentou por videoconferência o contexto da pandemia e a importância do autocuidado e adaptação neste cenário. Mariana Nora listou, ainda, os principais fatores de risco para o sofrimento psicológico e como lidar com a ansiedade frente ao momento atual. Além disso, abordou como lidar com a frustração e o tédio que o isolamento social pode acarretar durante o período de quarentena. 

"As pesquisas colocam que os principais estressores durante o período de isolamento costumam ser o medo de ter o Covid-19 ou alguém próximo ser contaminado pelo vírus. Sentimentos de frustração ou tédio devido à mudança de rotina, preocupações em relação às finanças e informações inadequadas e divergentes sobre a pandemia. Ações de autocuidado podem contribuir para a manutenção da saúde mental e, por esse motivo, é importante ficarmos atentos a nós principalmente neste período", enfatizou a palestrante.

A palestra sobre saúde mental em tempos de pandemia foi a segunda aula do projeto 'Universidade' neste período de home-office por conta da quarentena. O programa, que acontecia presencialmente no escritório da empresa na zona oeste de São Paulo, migrou para o ambiente digital e, agora, funciona à distância. Para Rose Silva, sócia-diretora do Comunique-se, o bem-estar dos colaboradores é primordial e deve ser considerado uma prioridade por parte da organização. "Como podem ver, a 'Universidade' continua a todo vapor. Neste momento difícil que estamos passando, o nosso empenho é preservar a saúde e o bem-estar de todos. Poderia ser uma palestra sobre empreendedorismo, aumento de produtividade, mas trouxemos um assunto que acreditamos ser o ideal para o cenário atual", enfatizou.

A mudança editorial do programa causou gratas surpresas aos colaboradores, que participaram ativamente da palestra com perguntas pelo chat. Para Ana Carolina Neves, especialista em marketing digital, é raro encontrar empresas que de fato se preocupam com questões pessoais dos colaboradores. "Fico muito contente em saber que trabalho com pessoas que se preocupam com o meu bem-estar. É raro ver corporações realmente dispostas a melhorar a rotina de seus funcionários. Neste momento é ainda mais crucial manter a saúde mental em dia e certamente esta ação contribui para isso", comentou. 

Mariana Nora, afirma que é preciso estar atento ao nosso corpo. "O nosso corpo geralmente nos manda mensagens quando algo não está muito bem. Então é muito importante ficarmos atento aos sinais fisiológicos, emocionais e cognitivos que o nosso corpo pode nos transmitir". Para evitar problemas de saúde e manter o equilíbrio durante este período, a profissional de psicologia indica reduzir a carga de exposição aos noticiários. "É indicado reduzir o tempo de exposição às notícias, a fim de evitar o medo e a ansiedade decorrente do excesso de informação. Ações de autocuidado como, por exemplo, praticar exercícios físicos, estabelecer objetivos para cada dia, fazer atividades que geram prazer e manter uma rotina de sono adequada, são alguns hábitos que podem contribuir para a manutenção da saúde mental", finalizou.

Por fim, Mariana Nora deixou uma lista com dicas essenciais para ajudar a enfrentar este período de forma saudável:

  • Evitar pensamentos acelerados;
  • Organizar as tarefas diariamente;
  • Criar um plano de resiliência pessoal;
  • Não desviar o foco do que está fazendo.

Após encerrar a apresentação do conteúdo, Mariana Nora estimulou à participação dos colaboradores com dúvidas acerca do assunto. A interação dos usuários na videoconferência criou um momento dedicado a perguntas sobre questões relacionadas diretamente à ansiedade, crise de pânico e depressão, que têm preocupado a população durante este período de isolamento social. Os pontos levantados na palestra foram respondidos pela profissional de psicologia, a fim de contribuir com conhecimento técnico-científico.

Website: https://www.comunique-se.com.br

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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