Eritropoetina: tudo que você precisa saber sobre o remédio Eritropoetina
O medicamento eritropoetina é utilizado principalmente para o tratamento de anemia aliada a doenças como a insuficiência renal. Este remédio, como é de se esperar, requer muitos cuidados em sua utilização e deve ser tomado apenas com permissão de um médico especializado.
A Eritropoetina é um medicamento não muito conhecido pela sociedade em geral que consiste em uma glicoproteína sintetizada pelos rins e fígados e que regula, no organismo, a produção de glóbulos brancos, mantendo a saúde do nosso sangue. Em poucas quantidades no corpo, esta substância desregula a produção dos glóbulos brancos, criando uma série de problemas, como a anemia e a leucemia, doenças graves que atingem a saúde do sangue e atrapalham o funcionamento do organismo como um todo. Sendo assim, a Eritropoetina atua de forma a reequilibrar a produção dos glóbulos brancos no sangue, para que o organismo volte a funcionar da maneira correta e trazendo saúde ao nosso tecido conjuntivo, um dos mais importantes do corpo.
Os antecedentes do medicamento Eritropoetina
A história da Eritropoetina começa no início do século passado. Antes de ter este nome, o medicamento já era utilizado para curar a anemia de animais mamíferos pequenos pelo físico Sadi Carnot (1906), e foi a partir daí que o remédio recebeu o nome que carrega até hoje.
Quase 50 anos depois (em meados dos anos de 1980), a Eritropoetina também passou a ser usada por atletas esportivos que faziam grande esforço, justamente pelo fato de aumentarem a concentração de glóbulos vermelhos no sangue e, consequentemente, aumentarem também a resistência destes à prática de exercícios e às competições. Porém, a prática foi rapidamente cancelada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), por ser considerada uma tentativa de doping, um método frequentemente combatido pelas organizações esportivas em todo mundo por ser uma forma de os atletas se drogarem para melhorarem o desempenho físico.
Cerca de 10 anos depois disso, cientistas americanos descobriram que a substância também está presente no organismo de humanos e de animais como reguladora dos glóbulos brancos, fazendo com que, dessa forma, sua produção e venda para ajudar no equilíbrio do sangue no corpo fosse aprovada nos Estados Unidos no ano de 1989, se alastrando para várias partes do mundo como forma de tratamento em casos de anemia.
Eritropoetrina: informações de uso do medicamento
A Eritropoetina é um medicamento indicado em casos de anemia por insuficiência renal, leucemia, anemia de paciente portador do vírus HIV ou anemia com outro motivo diferente. É um remédio liberado a crianças, idosos e a grupos de risco, já que não possui nenhuma contraindicação. Porém, de qualquer forma, converse com o médico!
Por ser uma substância forte, o cuidado com o uso deve ser dobrado! Principalmente por pessoas que possuem hipersensibilidade a algum dos componentes do remédio, além de pacientes hipertensos, gestantes e lactantes. Dessa forma, para que a Eritropoetrina possa ser utilizada no tratamento da anemia, é muito importante consultar o médico para que ele elimine a hipótese de gravidez e que controle a pressão arterial do paciente, bem como a hemoglobina e os eletrólitos presentes no sangue. Caso o tratamento com o medicamento se inicie sem a verificação dessas condições, graves efeitos colaterais podem ser ocasionados.
Falando em efeitos colaterais, não podemos nos esquecer de mencionar os efeitos da Eritropoetina no organismo. É possível que os pacientes em uso do medicamento sofram alguns problemas, como náuseas, vômitos, diarreias, dores na pele e nos músculos, febre, trombose, aumento das hemácias circulantes no sangue, transpiração e câimbras. Em casos de hipertensão arterial, o indicado é usar anti-hipertensivos do tipo vasodilatador periférico.
Fique de olho na posologia e nos cuidados com o medicamento!
A Eritropoetina está disponível no mercado farmacêutico em forma de injeção e sua aplicação pode ser intravenosa ou subcutânea. No caso da subcutânea, a aplicação é considerada espessa e muito dolorosa, e pode ser feita pelo próprio paciente em questão ou por um enfermeiro, médico ou farmacêutico com habilidades para isso em regiões corporais com maior quantidade de tecido adiposo.
A melhor forma de aplicar o medicamento deve ser informada pelo médico responsável. A maneira mais utilizada é:
- Limpar o frasco com álcool, inserir a agulha pela borracha e virá-lo de ponta-cabeça;
- Regule a dose indicada e tire o ar da seringa dando pequenas batidas com os dedos;
- Faça a aplicação e descartar a agulha utilizada.
Não se esqueça de fazer a aplicação do medicamento sempre em locais diferentes do corpo (que tenham tecido adiposo), para evitar trombose e hematomas. Além disso, tome cuidado para não aplicar mais do que a quantidade recomendada e não desregular os glóbulos brancos no organismo!
Obs.: conserve o remédio bem guardado em temperatura ambiente, livre de sol e água. Depois de diluído, conserve-o em temperatura baixa durante uma semana.
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