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Filósofo brasileiro Frederico Rochaferreira traz a público, a História que não foi escrita

A Razão Filósofica - Enfim, literatura de alto nível

18 out 2016 - 09h18
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Durante muitos anos, Frederico Rochaferreira dividiu seu tempo em investigar as dúvidas existenciais e os acontecimentos históricos mal explicados ou nada explicados, que fizeram parte tanto da fantasia, quanto da vida prática e intelectual de homens e mulheres no decorrer dos milênios e que continuam ainda nos dias de hoje, povoando o nosso imaginário em forma de crenças, mitos ou lendas. As dúvidas existenciais passaram obrigatoriamente pelo exame da tradição religiosa, já os acontecimentos históricos, pela investigação de ruínas como, Baalbeck, no Líbano, Sacsayhuaman e as Linhas de Nazca no Perú, as Pirâmides de Gizé, os Moas da Ilha de Pascoa, entre outras.

Foto: DINO

Apesar de ter iniciado suas pesquisas no campo teórico em torno dessas memórias de pedra, foi a questão religiosa, que o levou a uma longa investigação, começando pelo messianismo judaico, que viria a se transformar no cristianismo, avançando ao judaísmo primitivo e por fim, indo em busca da origem de Deus.

Ao longo do tempo criou uma volumosa fonte de referências, entre livros e anotações vinda principalmente da Biblioteca Nacional e do Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro.

"---Era uma época em que as fontes possíveis, estavam nessas instituições, todavia não era o suficiente. Foi somente com o advento da internet, que pude ter acesso a obras raras e a manuscritos inexistentes no Brasil, os quais, já tinha conhecimento, pude finalmente dar sequência às minhas pesquisas".

Investigando a origem do cristianismo, Frederico se debruçou sobre as obras dos grandes autores modernos, medievais e da antiguidade clássica, formando ao longo de mais de duas décadas, um vasto arquivo de referências que cruzadas, passaram a revelar uma outra história, distinta da história oficial que conhecemos.

"___O mundo ocidental foi forjado sob a égide do cristianismo e o que sabemos de sua origem, é a história registrada no romance cristão, transmitida e ensinada pela Igreja e claro, pela história eclesiástica contida nas obras de Eusébio de Cesarea e nas obras e fragmentos dos apologistas cristãos."

Suas investigações não só levaram a conclusões inesperadas, mas também a caminhos impensados, como a relação direta da tradição cristã primitiva com as sociedades secretas, que emergindo do ciclo gnóstico, avançaram pela idade medieval se dividindo em populares, como a Rosa Cruz e a Maçonaria ou restritas, como a Ordem do Tosão de Ouro e outras dezenas espalhadas pela Europa, que abrigavam somente os nobres e a realeza e também, com a Ordem dos Cavaleiros Templários e o Ciclo da Demanda do Santo Graal.

"___O segredo das tradições ou correntes subterrâneas começou a se revelar na medida em que cruzei não só as referências históricas, mas também o resultado dos estudos do simbolismo. Ambas as literaturas foram complementares e fundamentais para formar um corpo de evidências e para as minhas conclusões"

As investigações sobre a origem do cristianismo revelaram acontecimentos que surpreenderam até mesmo a fria racionalidade do filósofo.

"___Muitos aspectos da pesquisa são reveladores na acepção da palavra, alguns, porém, nos cala mais profundamente, como por exemplo, descobrir que o verdadeiro autor da Doutrina Cristã, cujos descendentes estavam à frente da Igreja primitiva até à época do Imperador Domiciano, ficou à margem tanto do pensamento cristão quanto do pensamento judaico, esquecido e tristemente ignorado pela história, fato que aconteceu a partir da ascensão da seita cristã à religião de Estado, pelas mãos de Constantino."

Segundo Frederico Rochaferreira a redação do Novo Testamento ordenado pelo Imperador Constantino, excluiu qualquer menção ao autor da Doutrina Cristã primitiva; assim como a sua luta por uma Judeia livre ou a sua morte com repercussões na Judeia, na Síria e em Roma.

Do mesmo modo, a saga de seus descendentes na luta contra Roma e à frente da Igreja nas primeiras décadas após a queda de Jerusalém nunca foram registrados, mas caprichosamente, o redator do Novo Testamento, por linhas tortas lhe dá um suspiro de vida, colocando-o no corpo da Doutrina que um dia criou e o papel que lhe é reservado é o de traidor, assim a Igreja que traiu sua memória e o seu pensamento religioso, inverte os papéis na História.

Essas e outras histórias de tirar o fôlego se mesclam com reflexões e exames críticos sobre temas universais, no livro "A Razão Filosófica", que fará o leitor mais exigente, se surpreender e a rever muitos conceitos firmemente estabelecidos na consciência e no espírito. Diz o filósofo que muito do que conhecemos, apenas pensamos conhecer.

"___A História é escrita pelos vencedores, os perdedores não escrevem a História, mas eles têm História e ela fica registrada nas entrelinhas, nas contestações, nas omissões, em fragmentos preservados e em atenta leitura de obras clássicas da época. Novamente, a História é escrita pelos vencedores, por isso, devemos sempre ter cautela com os seus registros, o que significa dizer que a História que aprendemos a conhecer, pode ser outra."

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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