Fusões e aquisições no Brasil devem crescer, aponta pesquisa de Baker McKenzie e Trench Rossi Watanabe
Operações de fusão e aquisição e abertura de capital devem ter crescimento até 2021.
Após um período de recessão econômica e crise política ocasionadas pelas eleições ao redor do mundo, operações de fusão e aquisição e abertura de capital devem ter crescimento até 2021. É o que aponta uma pesquisa do escritório de advocacia Baker McKenzie em parceria com a Oxford Economics (OE).
De acordo com o estudo, a expectativa é que nos próximos dois anos ocorra uma alta de cerca de 6% nos valores das transações de fusões e aquisições no Brasil. Também é esperado um aumento de cerca de 8% no volume financeiro movimentado pelas ofertas iniciais de ações (IPOs). A expectativa positiva é impulsionada pelo aquecimento da economia.
Para Lara Schwartzmann, sócia do escritório de advocacia Trench Rossi Watanabe, parceiro estratégico de Baker no Brasil, enquanto as fusões e aquisições realizadas em 2018 foram feitas marcadamente por brasileiros, neste ano deve haver maior presença de estrangeiros. "Temos percebido um crescimento acentuado da demanda, sobretudo nas áreas de tecnologia e energia, além de consumo, saúde e educação", afirma.
Segundo o estudo, as operações de fusões e aquisições alcançaram US$ 35 bilhões em 2018 e devem chegar a US$ 49,8 bilhões até 2021. É esperado que o número total de operações de M&A seja de 451 neste ano - foram 347 em 2018 - e deve superar os 600 até 2021. As aberturas de capital, que movimentaram US$ 3,1 bilhões no ano passado, chegarão a US$ 5,5 bilhões nesse ano. Até 2021, serão US$ 5,9 bilhões.
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