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Golpe do WhatsApp clonado já fez quase 9 milhões de vítimas no Brasil

Pesquisa afirma que os ataques fazem 23 novas vítimas diariamente no Brasil

14 fev 2020 - 12h30
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O WhatsApp é um dos aplicativos mais usados no mundo todo. São quase 2 bilhões de pessoas cadastradas na plataforma, que também tem atraído cada vez mais a atenção dos cibercriminosos.

De acordo com um levantamento recente realizado pela PSafe, pelo menos 8,5 milhões de brasileiros já tiveram o aplicativo clonado. Isso representa cerca de 23 novas vítimas diariamente.

Entre os principais danos sofridos estão o vazamento de conversas privadas como o principal prejuízo da clonagem (26,7%); envio de links com golpes para outros contatos (26,6%); solicitações de dinheiro aos amigos (18,2%), perda da conta (18,0%); e chantagem (10,5%).

Apesar de não ser novo, o golpe ganhou mais força no Brasil no ano passado, chamando atenção dos usuários para a necessidade de mais cuidados e atenção no uso do aplicativo.

Para fazer a clonagem da conta de WhatsApp o cibercriminoso cadastra o número de telefone do usuário em outro dispositivo e, após esse processo, o usuário original recebe um SMS contendo um código de liberação de acesso. Após o recebimento a vítima é induzida a fornecer esse código ao hacker e, em seguida, a sua conta de WhatsApp é bloqueada.

Além desse, existem outros golpes comuns realizados pelo WhatsApp:

• Chip roubado: quando o golpista rouba o número de telefone, bloqueia a linha original e se passa pela vítima para extorquir dinheiro dos contatos;

• Recarga ilimitada: os estelionatários oferecem um serviço de recarga ilimitada por um valor até 10 vezes menor que o praticado pelas operadoras. Ao baixar o aplicativo, o usuário permite que os hackers acessem os dados do seu celular, inclusive bancários;

• Site falso: muito aplicado em datas comerciais como a Black Friday, o phishing é um golpe que continua em alta. Os golpistas criam sites falsos muito parecidos ao de grandes lojas de departamento, com preços muito inferiores. Ao clicar para realizar a compra, o usuário coloca os seus dados que são enviados aos bandidos;

• Pegasus: um equipamento avançado de espionagem que é capaz de invadir o celular da vítima sem qualquer autorização. Apesar se não ser comum em golpes, ele pode sim colocar em risco usuários comuns.

Como se proteger: ativar a verificação de duas etapas — configuração do próprio aplicativo — é importante para reforçar a segurança. Além disso, evitar conectar em redes Wi-Fi desconhecidas e verificar pelo WhatsApp Web onde sua conta está conectada são cuidados simples e que podem ajudar na proteção contra golpes.

No caso de WhatsApp Bussiness ou contas usadas para empresas, ou mesmo na rede do local, onde o prejuízo pode ser maior no caso de invasões, é necessário um cuidado mais avançado em relação à rede e aos acessos permitidos. Por isso, contar com softwares de segurança de dados é essencial.

O BluePex® Next-Generation Firewall é uma solução que resolve os problemas em relação a ataques cibernéticos que podem roubar dados e causar grandes prejuízos. Recursos como esse são essenciais para manter a empresa e tudo o que a envolve protegidos.

Website: https://bluepex.com.br/

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