Insatisfação do usuário é analisada para melhora de apps de mobilidade
Especialista diz que a experiência do usuário, sobretudo avaliada por ele como negativa, deve ser considerada para o desenvolvimento de novas ferramentas com capacidade de reverter o cenário de insatisfação.
Os aplicativos de mobilidade surgiram como uma alternativa de transporte de pessoas nos grandes centros, o ramo ganhou espaço nos smartphones e na vida dos brasileiros. A realização de viagens particulares teve o crescimento de 17% no uso de automóveis e uma queda de 6% no uso de transporte público no Brasil, de acordo com o Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento (ITDP Brasil).
Porém, recentemente, com mudanças aplicadas pelas empresas de mobilidade particular, a insatisfação dos usuários também cresceu. De acordo com uma publicação feita pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), o motivo que mais gera descontentamento seria o cancelamentos de viagens.
Outro ponto abordado pelo IDEC foram os ajustes de valores, de acordo com o instituto a alteração de preços e o aumento dos combustíveis, assim como o aumento no custo com a manutenção dos veículos, acabam prejudicando os motoristas e limitando seus atendimentos.
Para Cristiano Jesus, CEO da POP move, aplicativo de mobilidade urbana, alguns fatores como práticas comerciais visando uma sustentabilidade bilateral podem auxiliar a reverter o cenário de descontentamento dos usuários e motoristas.
O empresário comenta ainda que o setor tem se movimentado exponencialmente em desenvolvimento, e com números expressivos para os próximos 10 anos. "O mercado de mobilidade urbana é sem dúvidas um dos maiores do mundo e os aplicativos de mobilidade a cada dia se firmam como ações de desenvolvimento econômico e sociais", complementa.
Dados levantados por órgãos de defesa dos consumidores como (Procon e Reclame Aqui) mostram que os serviços realizados pelos aplicativos precisam continuamente de atualizações, isso porque, de acordo com as pesquisas, o distanciamento das demandas do público consumidor acabam gerando déficits nos sistemas e por consequência no atendimento.
Como o perfil do usuário é dinâmico, assim como as rotas, os apps de mobilidade precisam constantemente de atualizações. "É preciso que as empresas se adaptem ao comportamento do usuário e das culturas regionais de uso, buscando inovar sempre deixando continuamente o aplicativo customizado às peculiaridades locais", conclui Cristiano Jesus, da POP move.
Para mais informações, basta acessar: https://popmove.com.br
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