Inteligência artificial X Inteligência humana
Estudo da Harvard Business Review mostrou melhorias de desempenho em empresas que adotaram a colaboração homem-máquina
As tecnologias inteligentes não estão apenas mudando a maneira que utilizamos smartphones e agilizamos rotinas dentro de casa; elas estão entrando na vida das pessoas e principalmente dentro das empresas.
Muitos temem que a ascensão da Inteligência Artificial (IA) crie máquinas e robôs que substituem trabalhadores humanos e veem esse avanço na tecnologia como uma ameaça, ao invés de uma ferramenta que melhore a nós mesmo, seres humanos. Um estudo da Harvard Business Review mostrou melhorias de quatro e sete vezes, à medida que as empresas adotaram cada vez mais a colaboração homem-máquina nas organizações.
Para a gerente de desenvolvimento, Mariana Laustenchlagner, embora a inteligência artificial seja mais produtiva do que os trabalhadores humanos para tarefas repetitivas, os seres humanos sempre superarão as máquinas em tarefas que exigem construção de relacionamentos e imaginação. "Muitas organizações já estão começando a ver as incríveis capacidades da IA que melhoram a inteligência humana e obtém valor real de seus dados", destacou Mariana.
De acordo com a pesquisa realizada pela EY, a Inteligência Artificial tem o potencial de melhorar a produtividade, eficiência e precisão em toda a organização, mas é importante montar um projeto de inteligência artificial com base em dados reais, pois começar sem saber quais problemas a IA pode ajudar, aumenta-se o risco de investir dinheiro em algo que não agregará valor para o seu negócio.
Para obter o máximo de valor da IA, as operações precisam ser redesenhadas. Para fazer isso, as empresas devem primeiro investir em tecnologias digitais avançadas e descobrir uma área operacional que possa ser melhorada. Um recente relatório da McKinsey destacou que começar a investir em inteligência artificial sem a infraestrutura de tecnologia certa pode atrapalhar em vez de ajudar. "Se o negócio não está preparado para a análise de dados e sistemas de gestão em nuvem, também não estará preparado para a IA", afirmou a gerente de desenvolvimento.
Segundo Alexandre Mattos, CEO da SuperSoft Sistemas, empresa com mais de 25 anos no mercado de desenvolvimento de softwares para gestão contábil e empresarial, o importante é não sair atropelando processos e investindo sem fazer um estudo completo de todas os recursos disponíveis no mercado que possam ajudar a empresa no segmento em que atua. "A empresa pode começar por um processo interno desajeitado, ou um problema anteriormente intratável que agora poderia ser resolvido usando IA", explica o CEO. Além disso, uma série de novas técnicas analíticas avançadas e de inteligência artificial podem ajudar a detectar problemas anteriormente invisíveis e passíveis de soluções de inteligência artificial.
A gerente de marketing, Ana Correa Neto, acredita que uma forma de melhorar as estratégias de investimento em IA e tecnologia em nuvem é deixar a inteligência artificial resolver a grande maioria dos problemas padronizados e ter uma equipe e software poderosos para as questões fora da curva. "A melhor inteligência não é uma ou outra, mas a união das forças da tecnologia com profissionais altamente capacitados. Dessa maneira conseguimos potencializar capacidades humanas em números realmente muito expressivos", destacou a gerente.
A inteligência artificial irá mudar o nosso mundo dentro e fora do local de trabalho. Em vez de se concentrar no medo que envolve a automação, as empresas precisam adotar essas novas tecnologias digitais para garantir que implementem os sistemas de IA mais eficazes para aprimorar e complementar a inteligência humana, potencializando as capacidades de homem-máquina.
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