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Licenças de software: gestão eficaz reduz o gasto corporativo

Empresas podem evitar prejuízo gerado por licenciamento excessivo e falta de compliance no parque de máquinas.

16 out 2019 - 12h22
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Organizações que adotam estratégias para gestão de licenças de software podem otimizar custos relevantes em até 40%. É o que declara relatório da KPMG, referência internacional em serviços de auditoria. Trata-se de uma oportunidade para que a área de tecnologia mitigue riscos relacionados à segurança da informação e falta de compliance, bem como economize com a aquisição de sistemas.

Foto: AdobeStock / DINO

Conhecida como Software Asset Management (SAM), a prática de gerenciamento vem amadurecendo em solo brasileiro. O mesmo estudo da KPMG aponta que a preocupação de empresas de pequeno e médio porte com esse assunto aumentou nos últimos anos, embora grandes parques de máquinas sejam os principais patrocinadores da atividade. Evitar penalizações em auditorias conduzidas por fornecedores de software é uma das principais causas para a crescente aderência do mercado.

Outra instituição que alerta a respeito do cenário econômico em questão é a Gartner. Conforme a líder em pesquisa e consultoria, o gasto mundial com TI chegará a US$ 3,8 trilhões em 2019. Sobre as despesas com software empresarial, está previsto um aumento de 8,3% em relação ao ano anterior. A possibilidade de reduzir tal montante com técnicas de gestão não deve ser desconsiderada.

Ainda segundo a Gartner, SAM consiste em um processo para tomar decisões assertivas referentes à compra, manutenção e descarte dos programas de computador. São três etapas recomendadas pela entidade: aprimorar as configurações do sistema contratado, reaproveitar licenças já adquiridas e utilizar ferramentas para a gestão automatizada. 

Prejuízo silencioso com licenças de software

O último levantamento realizado pela BSA | The Software Alliance divulgou que 46% do softwares no Brasil não estão propriamente licenciados. Entre os problemas mais graves implicados pela irregularidade está a abertura das redes corporativas aos ataques cibernéticos. A BSA indica que, até se recuperarem da ameaça de malwares, as empresas levam quase um ano e desembolsam aproximadamente US$ 2,4 milhões.

Por outra perspectiva, a falta de compliance provoca dor de cabeça nas organizações com o pagamento de multas e até mesmo condenação penal. Isso porque o uso indevido de software pode ser enquadrado em pirataria. Os titulares do programa são protegidos pela Lei do Software que, em conjunto com Lei de Direitos Autorais, lhes dá direito de fiscalizar usuários. Flávia Victtor dos Anjos, advogada militante do direito digital, afirma que "basta o simples esquecimento de uma renovação contratual para caracterizar a violação de direito autoral".

Como caso emblemático de pirataria, Flávia cita o processo movido contra a Universidade Candido Mendes na Justiça do Rio de Janeiro. Devido ao uso irregular de 270 licenças Windows, a instituição de ensino foi condenada a pagar R$ 42 milhões para a Microsoft. As indenizações, destaca a advogada, são capazes de representar até três mil vezes o valor do produto. 

Se a ausência de licenciamento compromete a segurança corporativa e causa problemas jurídicos, o excesso de programas também gera desperdício de dinheiro. "Quando não possuem dados atualizados de inventário, é comum que as empresas renovem licenças ociosas no seu ambiente ou comprem softwares repetidos", explica o Gerente de Negócios e Sócio da NetEye, Leandro Vieira.

A NetEye desenvolve soluções para gestão de TI há 15 anos e acaba de lançar o Adam, uma aplicação web que automatiza o controle de licenciamentos. Conforme Vieira, esse sistema agrega informações detalhadas dos contratos ativos para que o gestor realize uma previsão orçamentária condizente com o próprio cenário. "Antes de decidir sobre um novo investimento, você precisa saber se os recursos existentes estão devidamente alocados", explica. 

Para gerenciar licenças de software com o Adam, acesse: https://neteye.co/adam/

Website: https://neteye.co/

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