Maioria dos planos de saúde não vende para pessoas físicas: por que isso acontece?
Neste primeiro semestre de 2017, a maior parte das grandes seguradoras de saúde do Brasil já deixou de vender planos individuais
Neste primeiro semestre de 2017, a maior parte das grandes seguradoras de saúde do Brasil já deixou de vender planos individuais. E pessoas físicas que procuram e recebem a recusa pelo benefício, na maioria das vezes, não recebem se quer a informação pelo motivo da negativa.
De acordo com a Federação Nacional de Saúde Suplementar, que representa as maiores seguradoras de saúde do Brasil, apenas quatro dos 17 grupos de empresas que vendem planos, ainda fazem contratos individuais. A principal razão, segundo elas, é o lucro.
Já a Agência Nacional de Saúde (ANS) se posiciona afirmando que não vê problemas com o fim da venda dos planos individuais. Por outro lado, completa a agência, os contratos uma vez assinados não poderão ser rompidos.
Ainda segundo dados da ANS, dos 50,6 milhões de beneficiários de planos e seguros-saúde em vigor no Brasil, menos de 20% ou cerca de dez milhões, estão em contratos individuais. E a fatia do produto no mercado continua diminuindo. De acordo com a agência, o número de beneficiários de planos individuais cresceu cerca de 7,5% desde 2010, quando eram 9,3 milhões. No mesmo período, o número total de beneficiários de planos, que era de 44,9 milhões, subiu 12,6%.
Alternativa
De olho neste problema, empreendedores criaram uma plataforma com o objetivo de conectar médicos e usuários que precisam marcar consultas e exames médicos.
"A RedeCare surgiu pela observação das necessidades das pessoas em realizar consultas e exames. Percebemos que as grandes seguradoras de planos de saúde têm restringido o acesso de pessoas físicas ao benefício, e que isso tem gerado muita dor de cabeça para o cidadão brasileiro. Então criamos a RedeCare", explica Angelo Epifanio.
O aplicativo RedeCare está disponível gratuitamente para download. Mais informações no site: www.redecare.com.br.