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Mais de 70 milhões de brasileiros não têm acesso à internet, diz estudo

3 abr 2017 - 11h44
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O Brasil figura como o décimo país do mundo com o maior número de pessoas desconectadas da internet, afirma um estudo encomendado pela Internet.org - uma iniciativa criada pelo Facebook com o objetivo de levar conexão a áreas isoladas e populações de baixa renda.

Segundo a pesquisa, cerca de 70,5 milhões de brasileiros - ou seja, 1/3 da população- não possui acesso à internet, seja por banda larga, móvel ou fixa. As informações foram divulgadas pela revista britânica The Economist.

O estudo foi viabilizado por meio de uma pesquisa com diversas fontes, entre elas especialistas e também a União Internacional de Telecomuniações (ITU, na sigla em inglês).

O conteúdo aponta o País como o décimo colocado no ranking - uma posição melhor que nações como a Índia e a China, que lideram o número de habitantes "offline". Os dois países apresentam, respectivamente, 864,7 milhões e 660,9 milhões de pessoas sem conexão de internet.

O top 10 ainda é formado por locais como a Nigéria, o México, o Paquistão e a Indonésia. Segundo a Internet.og, cerca de 4 bilhões de pessoas - ou seja, mais da metade da população mundial - não tem nenhuma forma de conexão.

Aproximadamente 75% das pessoas que vivem na África não possui qualquer tipo de acesso à internet, enquanto no continente europeu, apenas 20% das pessoas estão desconectadas.

Dados de inclusão

A pesquisa ainda foi além e revelou outros pontos interessantes, como disponibilidade e qualidade de conexão - realizado por meio de um teste de velocidade - bem como preço, políticas para internet, ambiente competitivo, educação dos usuários em relação ao mundo online, além de relevância do conteúdo produzido em cada país.

A partir dessa análise, foi criado um ranking de internet inclusiva, que levou em consideração 75 países em todo o mundo. Quem se destacou nessa parte do estudo foi Suécia e Cingapura, que apresentaram um alto desempenho e dividem a medalha de ouro. Os Estados Unidos alcançaram o terceiro lugar, seguidos por Reino Unido e Japão.

No relatório, os responsáveis pela pesquisa disseram que, "claramente, altos níveis de desenvolvimento econômico e social permitem o acesso a infraestrutura de rede de alta qualidade, serviços de internet com preços acessíveis, conteúdo relevante, além de favorecer o desenvolvimento das habilidades digitais".

O Brasil ficou no 18° lugar no ranking do acesso inclusivo, perdendo para países como Coreia do Sul, Rússia, Espanha, Canadá, entre outros. Aliás, vale ressaltar que a nação é citada diversas vezes no relatório da Internet.org.

A associação diz que entre os fatores positivos do País está a abundância de conteúdo em português, o que estimula as pessoas a usarem a internet. Além disso, também foi destacada a competição entre as operadoras de telecomunicações no mercado: de acordo com a pesquisa, foi interessante observar como a disputa fez o preço da conexão de internet cair e a qualidade melhorar ao longo do tempo.

Nesse quesito, é possível realizar uma comprovação por meio de teste de velocidade online. O Minha Conexão, por exemplo, oferece um relatório detalhado sem a necessidade de instalação de programas ou aplicativos.

O teste de velocidade realizado pelo portal, que conta com a maior rede de provedores associados no Brasil, fica pronto em poucos minutos e pode ser salvo no computador do solicitante.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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