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DINO

O fim das autoescolas tradicionais: o que muda com a transformação digital neste setor

Soluções tecnológicas com uso de inteligência artificial mudam rotina de autoescolas e reduzem as chances de irregularidades e fraudes.

3 mar 2020 - 16h51
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Quem não sonha com um carro que facilite a vida no trânsito? Se realizar uma baliza ou encontrar o melhor trajeto para um destino podem ser problemas para o motorista, novos recursos mostram que o conforto e a melhor experiência atrás do volante são prioridade. Seja com GPS, sensores de distância ou estacionamento com piloto automático, novos gadgets para carros combinam os conhecimentos teóricos e práticos de motoristas com soluções tecnológicas que ajudam na construção de condutores mais conscientes e preparados para a jornada no trânsito. 

Foto: DINO / DINO

Nos últimos anos a tecnologia também vem mudando o modo como as pessoas se preparam para dirigir e, assim, serem melhores motoristas. Apesar do recente projeto de lei que defende o fim da obrigatoriedade das autoescolas para a formação de novos condutores, a tecnologia mostra que o fim pode ser diferente. Com menos burocracia, redução de fraudes e mais transparência, as autoescolas estão caminhando para uma outra realidade: agora, elas são conectadas com o futuro através de novas tecnologias.

Acelerando rumo à inovação 

Até pouco tempo atrás, era comum ver alunos comparecer à autoescola, marcar presença nas aulas teóricas ou práticas e logo depois ir embora, sem participar de nenhuma delas. O acompanhamento não era efetivo e as irregularidades até hoje ainda trazem uma má reputação para os Centros de Formação de Condutores (CFCs), as autoescolas. Agora, as soluções para gestão estão mais avançadas e com alta performance para reduzir esses problemas. O cadastro biométrico, com a captura de impressões digitais e de faces, foi uma das primeiras transformações nos CFCs para a adequação às novas tecnologias. A rotina de cadastro é simples: alunos e instrutores são identificados e registram, continuamente, sua frequência no cumprimento da carga horária de aulas exigidas. São softwares de identificação biométrica que utilizam algoritmos exclusivos para o reconhecimento e verificação das pessoas envolvidas no processo de formação. 

Mas como impedir que os problemas antigos das autoescolas continuassem acontecendo?

Na direção da tecnologia, em sala ou em campo

A importância da tecnologia no processo de formação de condutores vai além de oferecer mais agilidade para alunos e instrutores. A transparência é uma das principais vantagens que, a partir de novos recursos tecnológicos, certificam e garantem uma formação segura e de qualidade.

As aplicações de inteligência artificial nas salas de aula e nos veículos já ajudam na garantia de segurança e identificação de casos de fraudes nos CFCs. A certificação do processo de formação é realizada através da validação das informações armazenadas no sistema, com a captura dos dados em tempo real. No caso das aulas teóricas, além do registro de entrada e saída, o monitoramento pode contar com uma câmera em sala de aula para analisar a permanência das pessoas dentro durante o processo de aprendizagem.

Já nas aulas práticas, ninguém espera uma cena de Velozes e Furiosos acontecendo. Por isso, as aulas também contam com o registro biométrico de digital ou de face e outros mecanismos específicos, como sensores, antena GPS e imagens para auxiliar na checagem de que são as mesmas pessoas durante todo o processo e no registro de percursos, velocidade e duração das aulas.

Esses são alguns dos avanços da transformação digital que já cabem na palma da mão dos condutores. Um outro exemplo em recursos são as interfaces em que o aluno pode acompanhar relatórios das aulas e avaliar suas etapas de aprendizado direto em um aplicativo.

No fim, a garantia de que a formação não teve irregularidades - e até mesmo a avaliação de condutas e comportamentos inadequados de alunos e instrutores - está no cruzamento das informações, em que todos os dados coletados são comparados e checados nesta série de validações.

Sinal verde para a transparência

Se antes as pessoas consideravam as etapas de emissão de carteira de habilitação duvidosos, hoje, o fim das autoescolas como se conhece determina o fim das fraudes, burocracias, irregularidades e insegurança.

A transparência durante o processo de formação já se estende aos departamentos de trânsito brasileiros, incluindo a preocupação com o armazenamento seguro de dados biométricos de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, por exemplo.

As soluções garantem um novo olhar para a formação de condutores, com a presença de especialistas dedicados à profissão e ao ensino de trânsito. São novas oportunidades para a confiança e agilidade nos serviços de órgãos públicos, que contam com a união da qualidade de ensino dos CFCs e do avanço tecnológico para combater os problemas do setor. Com a tecnologia, antigas necessidades ganham novas formas de avanço para todos.

Website: https://institutovia.com.br/

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